Extintas: 9 raças de cachorro que não existem mais

Embora haja uma diversidade de cachorros no mundo, algumas raças antigas e únicas foram extintas ao longo do tempo. Confira nove delas a seguir.

Quando falamos de espécies extintas, geralmente imaginamos animais exóticos, encontrados em áreas remotas ou forçados a desaparecer devido a eventos trágicos e outras circunstâncias. Contudo, ao longo do tempo, várias raças de cachorro deixaram de existir devido à destruição de seu habitat, falta de conservação ou simplesmente reprodução inadequada entre as raças.

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Esses cães únicos e cativantes agora existem apenas na memória, mas é importante lembrar sua história e refletir sobre a importância da preservação dos animais existentes.

9 raças de cachorro que não existem mais

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1. Talbot

Uma das raças de cachorro mais antigas conhecidas, o Talbot era caracterizado por sua aparência majestosa. Originário da Inglaterra, esse cão de grande porte e pelos brancos era usado para caçar grandes presas. Embora não haja registros concretos sobre o seu desaparecimento, acredita-se que tenha sido extinto por volta do século XVI.

2. Bullenbeisser

Originário da Alemanha, o Bullenbeisser era uma raça de cão de caça poderoso. Conhecido por sua coragem e força, ele foi amplamente utilizado para perseguir grandes animais, como ursos e javalis.

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Infelizmente, a crescente popularidade das competições de lutas de cães no século XIX levou ao cruzamento indiscriminado com outras raças, resultando no desaparecimento gradual do Bullenbeisser.

3. Hound de Saintongeois

O Hound de Saintongeois era uma raça de cão de caça francesa que se destacava por sua velocidade e resistência. Sua pelagem era tricolor, e sua habilidade em rastrear presas era altamente valorizada.

A industrialização do século XIX levou à redução das áreas naturais de caça, resultando no declínio da população desses cães e, eventualmente, em sua extinção.

4. Blue Paul Terrier

Originário da Escócia, o Blue Paul Terrier era uma raça de cão de briga notável por sua aparência robusta e pelagem azul acinzentada. No século XIX, esses cães eram amplamente usados em brigas de cães, uma prática cruel que resultou em sua extinção devido à proibição desses eventos.

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5. Mastiff dos Alpes

Acredita-se que esteja relacionado com o São Bernardo e alguns Mastins atuais. Eles possuíam uma constituição física atarracada, musculosa e grossa, com uma mordida extremamente forte.

Era um cachorro enorme, considerado o maior da Europa, muito nobre e dócil. Infelizmente, a falta de reprodução seletiva levou à extinção desse animal, devido ao cruzamento com cães de outras raças nas montanhas onde habitavam.

6. Norfolk Spaniel

O Norfolk Spaniel era uma raça de cão de caça inglesa conhecida por sua habilidade excepcional na busca e recuperação de aves aquáticas. No entanto, com a crescente popularidade do Cocker Spaniel e a mudança de preferências na caça, esse cachorro foi gradualmente cruzado com outras raças, levando ao seu desaparecimento no início do século XX.

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7. Toy Trawler Spaniel

O Toy Trawler Spaniel era uma versão em miniatura do English Water Spaniel. Originário da Inglaterra, esse cãozinho enérgico era usado para buscar peixes nas redes de pesca. Porém, acredita-se que ele foi extinto no início da década de 1920 devido a medidas insuficientes de conservação.

8. Russian Tracker

O Russian Tracker, também conhecido como Russian Retriever, era um cão de trabalho originário da Rússia. Essa raça foi desenvolvida para auxiliar no rastreamento de presas em ambientes difíceis, como florestas densas e regiões montanhosas. Infelizmente, a Revolução Russa e as duas Guerras Mundiais resultaram na destruição de muitos registros e criadores dessa raça, levando à sua extinção.

9. Kuri

Originário da Polinésia e da Nova Zelândia, sua aparência não era das mais atrativas. Com efeito, na Nova Zelândia, a população nativa o via como fonte de alimento. Além disso, sua pele era usada para fazer cobertores, e seus dentes para fazer brincos. Desse modo, a exploração dos Kuri foi tão extrema que acabou causando sua completa extinção no século XIX.

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