As raças de cachorro que não existem mais foram extintas por diversos motivos, como eventos trágicos, destruição de seu habitat natural, falta de uma maior conscientização da população sobre a preservação das mesmas ou uma reprodução inadequada entre os cães de castas diferentes.
Por isso, essa matéria selecionou oito raças de cachorro que não existem mais no mundo. Se você adora cães e sempre teve essa curiosidade, continue a leitura para conhecê-las. Afinal de contas, é essencial refletir sobre a importância da preservação animal e relembrar as espécies caninas que, um dia, reinaram por aqui. Confira.
Raças de cachorro que não existem mais
1. Blue Paul Terrier
Esse cão era originário da Escócia e sua raça era considerada de briga, justamente por causa da sua aparência musculosa com pelos cinzas. No século XIX, esses cachorros eram massivamente usados em brigas de rua, que é uma prática considerada extremamente cruel. Ela acabou levando à extinção desta espécie canina, por causa da proibição cada vez maior desses eventos mortais.
2. Hound de Saintongeois
Outra das raças de cachorro que não existem mais é essa. Originário da França, velocidade e resistência eram os principais atributos desse cão. Com uma pelagem tricolor, esse animal tinha uma invejável habilidade para rastrear presas, o que era extremamente valorizado naquelas priscas eras do século XIX. A inevitável industrialização acarretou a redução das suas áreas naturais de caça e, por consequência, resultou no declínio da população dessa espécie canina.
3. Norfolk Spaniel
Mais uma das raças de cachorro que não existem mais. De origem inglesa, este cão era conhecido por sua notável habilidade de caçar aves aquáticas, já que era um exímio nadador. Entretanto, o cruzamento com outras espécies caninas, bem como a crescente popularidade da raça Cocker Spaniel, contribuíram para a sua total extinção no início do século XX.
4. Raças de cachorro que não existem mais: Talbot
De aparência majestosa, porte grande e pelagem branca como neve, este cão tinha origem inglesa e era usado para caçar presas maiores do que ele. Não existem registros oficiais sobre as reais causas da sua extinção. Os historiadores acreditam que ela tenha ocorrido aproximadamente no meio do século XVI.
5. Kuri
Esse cão era originário da Polinésia e da Nova Zelândia. Apesar da sua aparência não ser uma das mais exuberantes, muitas vezes, esse animal era fonte de alimentos para os nativos desses dois países. Ademais, a sua pele era usada pela indústria têxtil, na fabricação de cobertores. Já os seus dentes acabavam virando brincos. A sangrenta exploração dessa raça provavelmente a levou à extinção dela, no século XIX.
6. Mastiff dos Alpes
Esse cão se assemelha bastante ao São Bernardo, no qual conhecemos hoje. De aparência musculosa, pelos longos, focinho chato e com uma mordida extremamente forte, a origem dessa raça é europeia. Apesar do temperamento dócil e personalidade obediente (mesmo sendo grande e pesado), a falta de uma reprodução seletiva acarretou na extinção desse animal. O cruzamento com cães de outras raças acabou gerando espécies que não possuíam essas características peculiares, especialmente em relação ao tamanho.
7. Bullenbeisser
Pensou nas raças de cachorro que não existem mais? Originário da Alemanha, esse cão de caça era forte, corajoso e massivamente usado para perseguir grandes animais, como javalis e até ursos. Mas a crescente popularidade das competições de brigas de cachorros do século XIX, acarretou no cruzamento com outras espécies caninas, resultando no desaparecimento completo dessa habilidosa raça.
8. Russian Tracker
A última das raças de cachorro que não existem mais também merece destaque. Esse cão de trabalho tinha origem russa e era usado para caçar outros animais em florestas densas e regiões montanhosas, já que possuía uma visão extremamente aguçada. A Revolução Russa, além das duas Guerras Mundiais acabaram resultando na sua extinção, já que boa parte dos seus criadores morreram nestes conflitos.