Conforme as autoridades, a exploração da vida selvagem e a propagação de espécies invasoras foram alguns dos responsáveis por esses animais deixarem de existir.
O Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos anunciou recentemente a conclusão de uma regra que tem um impacto significativo no status de 21 espécies listadas como ameaçadas e em perigo de extinção sob a Lei de Espécies Ameaçadas (ESA). Com isso, diversos tipos de plantas e animais deixaram oficialmente de existir em 2023.
A seleção inclui oito tipos de trepadeiras encontradas no Havaí, o pequeno morcego frugívoro Mariana, um peixe do Texas, nove mexilhões do sudeste e a toutinegra de Bachman. Estas espécies se somam a um quadro alarmante de 650 espécies dos EUA que também enfrentam um futuro sombrio de extinção.
A toutinegra de Bachman era um pequeno pássaro canoro amarelo e preto que já se reproduziu em matagais pantanosos em vários estados dos EUA. Infelizmente, sua última observação data de 1962, e sua extinção foi resultado da destruição e coleta de habitat.
Este pássaro, nativo da floresta tropical de planície de Guam, tinha 10 centímetros de comprimento e um anel proeminente ao redor do olho. Foi extinto devido à predação da cobra arbórea marrom invasora.
Conhecido também como raposa-voadora, este morcego vivia em Guam e se alimentava de frutas tropicais. Sua extinção ocorreu devido à perda de habitat devido à agricultura, atividades militares, predação por cobras arbóreas marrons e colheita excessiva para uso como alimento.
Este peixe de 2,5 centímetros de comprimento era único, pois dava à luz filhotes vivos em vez de botar ovos. Habitava as águas cristalinas das cabeceiras do rio San Marcos, no Texas, mas foi visto pela última vez em 1983, sendo extinto devido ao esgotamento das águas subterrâneas.
Este pequeno bagre era encontrado apenas em Big Darby Creek, Ohio, e foi listado como ameaçado de extinção em 1975. Infelizmente, a última observação data de 1957, e sua extinção foi causada pelo acúmulo de sedimentos em barragens e escoamento superficial.
Encontrado em diferentes estados dos EUA, essa espécie não foi vista desde a década de 1980.
Sua última observação remonta a 1982, no Tennessee e na Virgínia.
Sua extinção é datada de 1969, quando foi vista pela última vez em vários estados.
Encontrado em Alabama, Arkansas e Tennessee, essa espécie foi vista pela última vez em 1972.
Essa notícia levanta preocupações globais, à medida que cientistas em todo o mundo alertam sobre o risco de perdermos mais de um milhão de espécies nas próximas décadas, a menos que tomemos medidas rápidas para proteger o meio ambiente.
Isso inclui a interrupção da exploração de habitats naturais, a gestão da crise climática, a redução da poluição e a prevenção da disseminação de espécies exóticas invasoras.
Por fim, é crucial lembrar que todas as espécies desempenham papéis vitais em ecossistemas, desde a purificação do ar e da água até a polinização de culturas e a regulação do clima. A perda de qualquer uma delas tem o potencial de desestabilizar esses sistemas e afetar profundamente a qualidade de vida de outros seres vivos, incluindo os humanos.
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