Estudo revela qual é o sobrenome mais comum no Brasil

A maior parte dos sobrenomes brasileiros têm influência ibérica, pela presença de portugueses e espanhóis no país.

Um novo estudo revelou qual é o sobrenome mais comum no Brasil, por meio de informações coletadas no Censo Demográfico, mas também através do portal de genealogia Forebears.

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Além disso, mapeou os sobrenomes mais comuns em outros países do mundo.

Segundo os registros históricos, os sobrenomes foram utilizados pela primeira vez na China, em 2.852 antes de Cristo, para auxiliar no mapeamento das informações da população.

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Porém, o uso se popularizou na Europa a partir da Idade Média. Entenda mais a seguir.

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Qual é o sobrenome mais comum no Brasil?

De acordo com as informações do NetCredit, o sobrenome mais comum no Brasil é da Silva. A análise considerou a presença no território nacional a partir do viés geográfico, sem considerar aspectos de ancestralidade ou matrimônio

Os dados demográficos do Brasil indicam que mais de 5 milhões de brasileiros possuem Silva em seu sobrenome, mas poucos conhecem a origem. Curiosamente, também é um sobrenome muito comum em Portugal, de onde surgiu.

Basicamente, se trata de um segundo nome de origem toponímica, ou seja, parte de um aspecto geográfico. Além disso, tem derivação do termo latino silva, que significa selva ou floresta. 

A partir da presença dos romanos na Península Ibérica, muitos lusitanos passaram a adicionar o Silva às suas denominações. Quando os portugueses chegaram ao Brasil por meio das navegações e do processo de colonização, esse sobrenome se espalhou entre os locais.

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Sobretudo a partir da abolição da escravatura e formação de novas famílias naturalizadas brasileiras. Existe ainda a associação do nome com a Torre da Silva, localizada a norte de Portugal.

A origem dos sobrenomes brasileiros

Uma pesquisa publicada pelo IPEA em 2016 revelou que a grande maioria dos brasileiros possui sobrenomes de origens ibéricas, em decorrência da influência portuguesa e espanhola no país. A exceção dessa predominância é no Sul do país e no Oeste Paulista. 

Em um universo de mais de 46,8 milhões de nomes brasileiros analisados, foram registrados 82% sobrenomes ibéricos. Apesar disso, o estudo mostrou que o sobrenome não representa uma ancestralidade cultural ou genética.

Ou seja, não necessariamente porque a pessoa tem um sobrenome dessa origem significa que ela é descendente de português ou espanhol. 

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Como surgiram os sobrenomes?

A origem dos sobrenomes está localizada na China, pois existem lendas que sugerem que o Império Fusho decretou o uso de sobrenome ou nomes de famílias lá pela época de 2.852 antes de Cristo.

No entanto, o nome dos cidadãos era escrito de um jeito particular.

Isso porque os chineses tinham três nomes, o sobrenome que vinha em primeiro lugar e tinha que partir de uma das 438 palavras de um poema sagrado chinês. Logo em seguida vinha o nome da família e o nome próprio por último.

Aliás, o nome de família também era tirado de um poema com 30 personagens que cada família tinha que adotar como representação. Apesar disso, existem registros do uso de uma estrutura semelhante com três nomes na Roma Antiga.

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Porém, se tratava do prenome, nome e o cognome. Basicamente, o nome próprio era o primeiro, chamado de prenome, e depois vinha o nome, que designava a qual clã aquela pessoa fazia parte.

Por último, os romanos colocavam o nome da família, que se chamava cognome. Alguns também usavam o agnome, que era um quarto nome usado para celebrar feitos históricos ou atos ilustres que a pessoa realizou em sua vida. 

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