Estes são os 7 idiomas mais difíceis de aprender do mundo

Os idiomas mais difíceis de aprender combinam gramática complexa, pronúncia muito variada e poucas opções na hora de praticá-los.

Quando queremos aprender a falar uma nova língua, sempre surgem dúvidas se conseguiremos dominá-la. Principalmente aquelas que possuem estruturas gramaticais complexas ou a pronúncia difere da escrita. Mas qual é o idioma mais difícil de aprender no mundo?

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A resposta depende de vários fatores, entre os quais se destacam a estrutura gramatical, a pronúncia, o tipo de escrita e a disponibilidade de recursos para a aprendizagem.

Diante disso, a língua mais difícil de aprender no mundo é o chinês, embora existam outras como o árabe ou o japonês, que também são muito complexas e ocupam o segundo e terceiro lugares, conforme você verá na lista a seguir.

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Quais são as línguas mais difíceis de aprender?

Quais são as línguas mais difíceis de aprender?

As línguas mais difíceis de aprender. Foto: Pixabay

1. Mandarim

O mandarim é conhecido como o conjunto de dialetos chineses falados no centro, norte e sudoeste da China, que são mutuamente inteligíveis. Ele tem diferenças profundas com os dialetos do sul, como o wu ou o cantonês. Na verdade, os estudiosos de línguas optam por considerar esses dialetos como línguas diferentes.

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Algumas das dificuldades que a aprendizagem desta língua apresenta são os tons de pronúncia que podem ser quase imperceptíveis, mas cujas diferenças podem fazer com que o significado de uma palavra mude completamente; e o número de palavras homófonas (ou seja, palavras que têm o mesmo som na pronúncia), mas cujo significado pode variar dependendo do contexto.

2. Árabe

O árabe é uma macrolíngua, ou seja, um grande conjunto de diversas línguas relacionadas que não possuem nomes específicos, mas que por motivos culturais ou religiosos são consideradas uma única língua.

Além disso, ao contrário do português ou do espanhol, o árabe usa uma estrutura verbo-sujeito-complemento. Existem também três níveis de pluralidade: singular, dual e plural.

As letras podem ter até quatro formatos diferentes dependendo de sua localização em uma determinada palavra, sem falar que cada uma dessas variações também pode afetar a pronúncia.

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3. Japonês

O japonês é uma língua aglutinativa, ou seja, depende fortemente de prefixos e sufixos para denotar diferentes significados da mesma palavra, embora, na verdade, existam poucos prefixos neste idioma.

A estrutura gramatical é sujeito-objeto-verbo; não há artigos nem gênero gramatical (feminino/masculino); em geral, os plurais não são usados, mas sim deduzidos do contexto; não existe tempo “futuro”, apenas o passado e o presente; faltam pronomes autênticos; e existem dois tipos de adjetivos.

Mas talvez a maior dificuldade que esta língua oriental apresenta seja a escrita, que se baseia em dois sistemas ortográficos. Um deles é o kana, e o outro é composto pelos famosos kanji, os ideogramas chineses introduzidos no Japão por volta do século IV d.C.

4. Russo

Esta é uma língua indo-europeia do ramo eslavo oriental. Tal como acontece com algumas outras línguas, uma das razões pelas quais o russo é especialmente difícil é o uso de prefixos e sufixos, que fazem com que o significado de uma determinada palavra seja completamente diferente.

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Por outro lado, o russo possui dois pares de consoantes: simples e palatalizadas. A palatização é uma mudança fonética pela qual um som move seu ponto de articulação. Essa distinção é feita enfatizando certos sons de uma palavra.

Outro ponto importante é que o russo é escrito com uma versão moderna do alfabeto cirílico, composto por 33 letras. Este alfabeto foi inventado por um missionário do Império Bizantino no século X.

É baseado no alfabeto grego com caracteres do alfabeto gaglolítico, que por sua vez foi criado pelos santos Cirilo e Metódio para traduzir a Bíblia para as línguas eslavas.

5. Húngaro

O húngaro ou magiar faz parte da família das línguas urálicas, grupo formado por cerca de trinta línguas cuja origem se deu nas regiões dos Montes Urais, cordilheira localizada entre a Europa e a Ásia.

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Alguns dos aspectos que fazem esta língua entrar na lista das mais difíceis do mundo são os seguintes: possui pelo menos duas conjugações de cada verbo, não distingue os gêneros, as estruturas das frases e o grande número de exceções, além da quase inexistente exposição desse idioma no exterior.

6. Basco

O basco é uma língua falada em algumas regiões de França e Espanha. A principal dificuldade que a caracteriza é que se trata de uma língua isolada, ou seja, não partilha ligações com nenhum outro idioma, uma vez que evoluiu isoladamente ao longo dos séculos.

Além disso, sua estrutura e vocabulário possuem uma complexidade única, pois suas palavras podem mudar de significado ao adicionar um das centenas de sufixos, prefixos e infixos que existem neste sistema.

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7. Islandês

O islandês é a língua oficial falada na Islândia. A sua dificuldade deve-se ao fato de ao longo dos séculos ter permanecido arcaico, mudando muito pouco desde a Era Viking, pelo que as palavras não evoluíram ou se desenvolveram para um uso mais moderno da língua.

Por causa disso, muitas palavras em islandês são muito difíceis de traduzir, então o aprendizado do idioma depende praticamente de falantes nativos.

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