Estes 5 idiomas são os mais difíceis de aprender; confira a lista

Existem alguns idiomas que são considerados os mais difíceis de aprender do mundo devido às suas particularidades gramaticais. Conheça cinco deles a seguir.

Aprender um novo idioma é algo que demanda tempo, disciplina e responsabilidade de qualquer estudante. O processo pode até mesmo ser considerado uma corrida de longa distância: apesar de os resultados compensarem, o caminho certamente será árduo. Nesse sentido, dependendo da língua escolhida para aprender, os estudos podem se tornar um verdadeiro desafio, principalmente quando se trata dos idiomas mais difíceis do mundo.

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É fato que determinadas línguas são consideradas muito mais difíceis do que outras. Os motivos normalmente envolvem a distância entre o idioma nativo e o outro na árvore genealógica das línguas, bem como o alfabeto e pronúncia. Mesmo assim, a motivação faz toda a diferença, e mesmo que ficar fluente no mais distante dos idiomas seja possível, isso irá exigir tempo, e principalmente paciência.

Pensando nisso, para iniciar sua caminhada nos estudos dessa área, confira hoje os cinco idiomas mais difíceis de aprender, levando em consideração os desafios para falantes não nativos.

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Os 5 idiomas mais difíceis de aprender

1. Árabe

O português possui uma infinidade de palavras originadas do árabe. Isso pode até fazer com que a língua pareça mais fácil do que seria, mas a familiaridade sentida não vai muito além disso. Este idioma possui raízes, alfabeto, estrutura e escrita completamente distintas da língua portuguesa ou de qualquer outra latina.

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Tudo começa pelo sistema de escrita, ou abjad, que é feito da direita para a esquerda, e utiliza apenas consoantes. Assim, fica para o leitor a tarefa de completar os termos com a vogal correta, o que não é nada simples.

Existem ainda duas vertentes oficiais do árabe: a clássica, utilizada em áreas como a leitura do Alcorão, e a coloquial, a língua normativa utilizada no dia a dia.

2. Farsi

Também conhecido como persa farsi, o idioma é indoeuropeu, e é a língua nativa de mais de 70 milhões de pessoas, de países como o Irã, Afeganistão, Uzbequistão e Tajiquistão. Mesmo que seja complexo para os falantes de português, aqueles que conhecem o inglês podem encontrar várias similaridades entre os termos.

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Por outro lado, um dos detalhes mais desafiadores do farsi é o fato de utilizar uma escrita árabe que, além de ser completamente diferente do alfabeto latino, também é lida da direita para a esquerda.

3. Hindi

O hindi é uma das línguas oficiais da Índia e de vários outros países, como o Nepal e o Paquistão. Ela descende do sânscrito, um idioma antigo do sul da Ásia de milhares de anos atrás, com semelhanças com o grego e latim antigos.

A escrita do hindi é feita em script Devanagari, que pode levar bastante tempo para os não nativos dominarem. A pronúncia, por sua vez, é de uma língua fonética, mas com vários sons que falantes de português sequer estão familiarizados. Na maioria das vezes, a diferença entre os termos é tão sutil que novos alunos podem não percebê-la de primeira.

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4. Mandarim

O mandarim é considerado a forma mais falada do chinês, e possui mais de 900 milhões de nativos. O idioma é tonal da família sino-tibetana, e seu verdadeiro desafio é apresentado pela memória: existem cerca de 50 mil caracteres no alfabeto, e chineses com alto nível de educação podem chegar a conhecer apenas 8 mil deles.

Além disso, para entender apenas frases mais básicas ou capas de revistas ou jornais, pode ser necessário saber pelo menos 3 mil caracteres. O mandarim utiliza quatro tons e um neutro para distinguir palavras e sílabas com as mesmas consoantes e vogais, mas todas possuem significados diferentes.

5. Basco

Considerada a língua mais antiga e instingate da Europa, o basco é falado em diversas comunidades autônomas de Navarra, na Espanha, no País Basco e no sudoeste da França. Sua origem ainda não é um consenso entre os pesquisadores, visto que, ao contrário da maioria dos idiomas do continente, o basco não possui origens indoeuropeias: ele sequer se assemelha aos idiomas utilizados no mundo.

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Enigmática, a língua sobreviveu por milênios, e durante épocas como a ditadura de Francisco Franco, entre 1939 e 1975, quando o uso do basco foi proibido, escolas clandestinas passaram a ensiná-lo como resistência, para valorizar a história e cultura do território.

Atualmente, pelo menos 35% da população autônoma fala o idioma, e mesmo que o primeiro livro em basco tenha sido impresso em 1545, em países como a França, a língua só foi padronizada em 1968.

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