Todos os anos, aguardamos ansiosamente pela véspera do Ano-Novo. Organizamos tudo, mas não podemos esquecer alguns detalhes, especialmente as tradições para atrair sorte e prosperidade.
Em outras palavras, muita gente acredita que certas simpatias e rituais influenciam em como iniciamos o novo ciclo. Por isso, veja algumas das superstições típicas do Réveillon, que as pessoas reproduzem anualmente visando atrair sorte, riqueza, amor, entre outras coisas.
11 tradições populares para começar o Ano-Novo
1. Brindar com champanhe
Originário da região de Champagne, na França, o champanhe era uma bebida cara consumida apenas por famílias nobres. Atualmente, o espumante é usado para brindar a chegada do novo ano, acreditando-se que traga sorte e prosperidade por ser feito de uvas.
2. Colocar folha de louro na carteira
Na Idade Média, o loureiro simbolizava sucesso, prosperidade e fortuna. No Brasil, a simbologia do louro persiste, e na virada do ano, uma folha de louro com uma nota de dinheiro é colocada na carteira. Em 31 de dezembro, a recomendação é doar o dinheiro e jogar a folha de louro em água corrente.
3. Comer sementes de romã
Segundo essa tradição, é recomendado comer sete gomos de romã e guardar as sementes na carteira. No Dia de Reis, celebrado em 6 de janeiro, as sementes devem ser envolvidas em papel e colocadas na carteira, com o objetivo de atrair dinheiro. Acredita-se que elas representam os sete chakras do corpo e os dias da semana.
4. Comer uvas
Essa tradição, originária da Espanha, também é muito popular aqui no Brasil. A ingestão de doze uvas, uma a cada badalada do relógio à meia-noite, é considerada auspiciosa para o novo ano.
5. Comer lentilha
A lentilha está sempre presente nas ceias de Ano-Novo, pois acredita-se que seu consumo traz boas energias. No entanto, há regras a serem seguidas: ao consumir lentilha, deve-se subir a um lugar alto, como uma cadeira, mesa ou degrau da escada. Após isso, são necessárias sete garfadas de lentilha.
6. Pular sete ondas
Essa é uma tradição popular de Ano-Novo no Brasil. Os gregos acreditavam no poder espiritual do mar, renovando as energias ao entrar nele. No entanto, a prática de pular sete ondas foi difundida pelos povos africanos que chegaram ao Brasil.
A cada onda pulada, faz-se um pedido ou agradecimento, proporcionando força para enfrentar os desafios do período que se inicia. Após pular as sete ondas, é importante não virar as costas para o mar até estar fora da água.
7. Oferendas a Iemanjá
Nas religiões de matriz africana, Iemanjá é considerada a entidade protetora dos mares. Oferendas são feitas à rainha do mar em busca de proteção, paz e agradecimento por desejos realizados. Elas podem ser colocadas em pequenos barcos, incluindo perfumes, sabonetes, espelhos, pentes, colares, rosas brancas, entre outros.
8. Usar roupas brancas
Essa prática tem origem em tribos africanas, que vestiam roupas brancas em rituais para buscar paz e purificação espiritual. No Brasil, o costume adotado no Ano-Novo foi difundido pelos praticantes do Candomblé, simbolizando o desejo de paz e proteção espiritual.
9. Evitar o consumo de aves
Muitas pessoas evitam consumir aves (frango, chester, peru, etc.) no Ano-Novo, pois acreditam que esses animais ciscam para trás, o que pode trazer atrasos na vida. Recomenda-se, então, o consumo de carnes suína, bovina ou peixes, pois são animais que se movimentam para frente, simbolizando prosperidade.
10. Escolher a cor da lingerie
Outro costume difundido no Brasil é o uso de lingerie colorida na virada do ano. Segundo a superstição, a cor escolhida pode atrair energias positivas para uma área específica da vida. Cada cor tem um significado, sendo as mais comuns: branco (paz), rosa (amor), verde (esperança), amarelo (dinheiro) e azul (prosperidade e sucesso).
11. Guardar dinheiro no sapato
Guardar dinheiro no sapato é uma prática baseada na crença de que a energia do corpo entra pelos pés, de acordo com tradições orientais. Por isso, durante a noite de Réveillon, recomenda-se colocar uma nota qualquer no bolso e outra no sapato. Além disso, é sugerido não começar o novo ano com os bolsos ou a carteira vazios.