Você já imaginou que aquelas moedas de R$ 1 que estão ‘perdidas’ em seus bolsos de calça ou mochila, ou aquelas que você junta no cofrinho, podem valer uma grande fortuna? Algumas versões raras desses exemplares podem se tornar verdadeiras joias para colecionadores, transformando um simples trocado em um passaporte para sua próxima viagem de férias ou até mais.
Por isso, continue lendo abaixo, confira os critérios para identificar moedas raras no Brasil e saiba se você é dono do exemplar de R$ 1 que vale uma bolada. Mas, antes de prosseguir, queremos lembrar que esta matéria tem um propósito puramente informativo e educativo. O site Concursos no Brasil não está envolvido na compra, venda ou contato com colecionadores.
Qual é a moeda de 1 real que vale R$ 20 mil?
A joia da coroa entre os exemplares de R$ 1 é a rara ‘moeda bifacial’. Essa denominação se deve ao fato de que ela apresenta a imagem da República em ambos os lados, ao invés do valor nominal e da data de emissão, e foi resultado de uma falha especial no processo de fabricação ocorrida entre 1998 e 1999.
Acredita-se que existam apenas cerca de 40 mil dessas preciosidades em circulação, o que as torna extremamente raras no universo numismático. Portanto, elas são o sonho de qualquer colecionador. Se você tiver a sorte de encontrar uma dessas moedas bifaciais, pode estar diante de um verdadeira bolada que pode chegar a R$ 20.000.
Como identificar moedas raras e valiosas?
No meio do cascalho, não são somente as moedas bifaciais que brilham como “pedras preciosas”. Existem diversas outras de R$ 1 espalhadas por aí, aguardando serem descobertas. Por isso, você deve ficar atento a estes detalhes cruciais:
1. Ano de fabricação
Assim como um bom vinho, algumas moedas envelhecem com graciosidade. Nesse sentido, anos que tiveram tiragens menores, podem tornar certos exemplares mais valiosos. Em outras palavras, ao pesquisar as datas específicas em que foram emitidas menos moedas de R$ 1, é possível descobrir uma pequena fortuna no meio do seu troco. Uma delas é a moeda de R$ 1 de 1999, cuja tiragem foi menos de 4 milhões de unidades. Por esse motivo, ela pode chegar a valer R$ 300,00 atualmente.
2. Local de emissão
A jornada de uma moeda também pode lhe agregar valor. Algumas foram cunhadas em lugares distantes, como na França e no Canadá, e carregam características distintivas que as diferenciam daquelas produzidas pela Casa da Moeda brasileira. Desse modo, verificar o seu local de origem pode revelar raridades e aumentar seu valor para os colecionadores.
3. Material
O sonho do alquimista pode se tornar realidade. Algumas moedas foram cunhadas com materiais únicos, como aço inoxidável e níquel, destacando-se das demais. Essas variantes incomuns podem ser altamente valorizadas por colecionadores, portanto, fique atento a qualquer exemplar que pareça diferente em termos de material.
4. Erros e variações
A imperfeição também pode custar caro. Diferenças sutis ou erros em seus desenhos, letras ou números, podem tornar certas moedas bastante valiosas e especiais. Essas falhas de produção podem aumentar significativamente o valor dela aos olhos dos colecionadores.
Como avaliar o valor da sua moeda?
Para avaliar o valor de sua moeda de R$ 1, contate um especialista ou colecionador, mas tenha em mente que esse mercado flutua com base na oferta e demanda, assim como o mercado de ações.
Além disso, você pode pesquisar em sites especializados, leilões ou grupos de numismática online para obter uma estimativa. Por fim, guias de preços e catálogos de moedas também podem fornecer informações úteis sobre o potencial valor do seu exemplar.