É necessário ter um bom portfólio de experiências para ingressar em vagas de emprego com salários atrativos. O primeiro passo para ser visto pelas empresas é criar condições para ser “encontrado” pelas recrutadores. Mas como fazer isso? Mantendo presença na internet.
Hoje, muitos profissionais de RH valorizam candidatos que possuem perfis completos e atualizados no LinkedIn, por exemplo. Uma estratégia eficiente para alçar novos voos é inserir palavras-chave compatíveis com suas áreas de interesse na bio/resumo de sua conta.
Fazer posts compartilhando suas experiências em cargos anteriores também diz respeito a uma maneira eficiente de ser reconhecido pelas empresas, sempre usando hashtags para ser encontrado por recrutadores que ainda não te seguem no LinkedIn.
Mas e quando o assunto é habilidades buscadas no mercado de trabalho? A parte técnica da profissão, de fato, segue sendo importante e representa um diferencial na hora das etapas seletivas. No entanto, as soft skills vem ganhando cada vez mais relevância para as empresas.
Para quem não sabe, soft skills são competências comportamentais sobre a forma com que o profissional lida com adversidades e trabalho em equipe, por exemplo. Empatia direcionada, resiliência, boa aceitação de feedbacks, foco e disciplina fazem parte destas habilidades.
Só que não para por aí: existe uma qualidade específica que é essencial aos olhos dos recrutadores e muitas pessoas desconhecem ou fazem “pouco caso”. Em nossa matéria, você confere qual é essa competência e como é possível desenvolvê-la com o passar do tempo.
Qualidade essencial no mercado de trabalho
No final das contas, todos querem se fazer compreendidos. E, para isso, é essencial ter uma comunicação transparente e acessível em diversos âmbitos profissionais. Muitos nomeiam a prática como “comunicação não-violenta”, por exemplo.
Só que, de maneira mais prática, poderíamos dizer que é a habilidade de simplesmente conseguir transpassar a informação da melhor maneira possível, avaliando a pessoa que receberá essas palavras e entendendo que a forma de se comunicar também afeta a mensagem.
E como podemos melhorar isso no dia a dia? Fazendo exercícios de empatia, basicamente. Nem todo mundo possui as experiências de vida que nós já acumulamos. Ou seja, é necessário adaptar a forma de passar a mensagem para que todos consigam te entender.
E isso vale para qualquer aspecto encontrado no mercado de trabalho. Ao falar com clientes, o ideal é entender o perfil deles e o que já conhecem sobre o assunto antes de marcar alguma reunião. Na hora do feedback, vale pensar bem em como transmitir as críticas.
Confira outras dicas:
- Nem todas as pessoas gostam de objetividade. Avalie o perfil de quem você irá conversar e veja uma forma estratégia de falar a mesma coisa, no sentido de repassar a mensagem que seja vista de maneira positiva, mesmo sendo uma crítica;
- Não se esqueça de exercitar a empatia. Apontar os erros sem que você se coloque dentro da questão não vale de nada para obter um sucesso durante o diálogo. Reconheça o seu papel na narrativa sem que a outra pessoa carrega todo o peso de algo que é compartilhado por você também e até mesmo de outras pessoas;
- A comunicação escrita em e-mail e o diálogo presencial são duas coisas diferentes que exigem abordagens distintas. O texto é mais literal e, por isso, vale a pena trabalhem bem no formato para que não ocorram desentendimentos e ruídos de comunicação.