Definitivamente, a felicidade é um sentimento complexo e depende de inúmeros fatores pessoais. Cada pessoa tem o seu próprio conceito e, muitas vezes, a sensação de bem-estar depender do que almejamos na vida e da forma como lidamos com as adversidades.
Podemos estar felizes em determinado dia, mas, por uma fração de segundos, tudo muda a partir de uma notícia que recebemos. Existem formas de obter mais serotonima, que é o hormônio da felicidade, mas somente nós conseguimos dizer se estamos ou não bem no dia a dia.
Mas e quanto ao auge da felicidade? De acordo com um estudo publicado em 2021 pela Springer Social Indicators Research, é possível ter uma noção disso. A pesquisa foi elaborada com dados de 17 mil pessoas de diferentes localidades do mundo – detalhes do resultado a seguir.
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Qual seria a idade em que atingimos o pico da felicidade?
O estudo se chama The Best Years of Older Europeans’ Lives, ou seja, voltado para os países europeus. No entanto, podemos tirar insights interessantes ao compararmos com a nossa própria realidade. Ao todo, dados de 17 mil pessoas foram usados como base para a pesquisa.
Na época, todas elas tinham mais de 50 anos, sendo residentes de 13 países distintos. A autora do estudo, Begoña Alvarez, é professora do departamento de Economia aplicada da Universidade de Vigo, que fica localizada na Espanha.
“Este artigo oferece novas evidências sobre o padrão de felicidade do ciclo de vida. Uma novidade da análise é que ela explora informações sobre o período que os indivíduos recordam como o mais feliz de suas vidas. Os dados provêm do SHARELIFE 2008/09, uma pesquisa retrospectiva de vida realizada em 13 países europeus entre indivíduos com 50 anos ou mais”, explica o estudo realizado em 2021.
A partir da análise dos dados, foi constatado que a satisfação pessoal evolui de maneira sistemática com o passar da idade, mas existe um pico em que a felicidade apareceu com mais frequência entre as pessoas entrevistadas.
Conforme o estudo, as pessoas tendem a se sentirem mais felizes – pico máximo da satisfação – entre as idades de 30 e 34 anos. A probabilidade do sentimento perdurar pelos próximos anos também é alta, mas acaba caindo à medida em que eles envelheceram.
Uma das principais razões seria pela mudança de perspectiva ao entrar na idade adulta, considerando aspectos familiares e profissionais. Outra constatação interessante com as entrevistas foi o período de 40-50 anos. Os participantes relataram a época como nem lá nem cá.
Ou seja, não representou um momento de felicidade intensa e nem de muita tristeza. Acabou ficando no meio termo.
“As avaliações retrospectivas ajudam-nos a compreender a tomada de decisão atual e até mesmo a desvendar a razão pela qual os indivíduos podem escolher opções que aparentemente não maximizam o bem-estar atual”, complementa a pesquisa.