El Niño e La Niña: o que são e diferenças

O ciclo conhecido como "El Niño" e sua fase oposta "La Niña" causam variabilidade climática, confira suas diferenças e consequências a seguir.

O ciclo conhecido como “El Niño” e sua contraparte “La Niña” são fenômenos distintos que exercem influência na variabilidade climática ao longo da faixa tropical do Oceano Pacífico. Eles são fundamentais para compreendermos as flutuações do clima que ocorrem em diferentes partes do mundo.

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As primeiras referências a essas condições naturais foram feitas em uma carta de 1891 na qual um peruano explicava que “seu país está em um ano de abundância porque os desertos ficaram mais verdes e encontraram tipos de peixes nunca antes vistos”. Entenda a seguir suas diferenças e impactos no mundo.

O que é El Niño?

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O El Niño é um fenômeno complexo que afeta tanto os oceanos quanto a atmosfera. É caracterizado por um aquecimento anormal das temperaturas da superfície do mar no Pacífico equatorial oriental. Isso ocorre devido a mudanças no movimento das correntes marinhas nessa região. Ele irrompe de forma errática e cíclica, trazendo consequências significativas em todo o planeta.

Uma das principais consequências do El Niño é a ocorrência de chuvas intensas em algumas áreas e, como resultado, inundações. Por outro lado, ele também pode causar episódios de seca, levando a incêndios florestais e escassez de alimentos.

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O que é La Niña?

Em contraste com o El Niño, o fenômeno La Niña é caracterizado por um resfriamento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico equatorial oriental. Isso resulta em mudanças na circulação atmosférica e nos padrões de vento. Ambos são partes de um evento conhecido como El Niño-Oscilação Sul (ENOS).

As consequências do La Niña são igualmente impactantes. Ele pode resultar em alta pluviosidade em algumas regiões, causando inundações, enquanto outras áreas podem experimentar seca extrema. A alteração dos padrões de vento influencia a maneira como as massas de ar se movem, afetando diferentes partes do planeta de maneira distinta.

É possível prever quando estes fenômenos irão ocorrer?

A previsão desses fenômenos ainda é um desafio, mas avanços contínuos na meteorologia estão nos ajudando a entender melhor essas complexas interações climáticas.

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Em relação à pressão do ar, os especialistas medem a diferença entre as partes oeste e leste do Pacífico equatorial, considerando dados de Darwin, na Austrália, e do Taiti, na Polinésia Francesa. Se a pressão for menor que o normal no Taiti e maior em Darwin, as condições favorecem o desenvolvimento do El Niño. Se ocorrer o contrário, pode ocorrer La Niña.

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