A educação financeira é um assunto que vem sendo discutido com cada vez mais frequência. Aprender sobre este conceito é muito mais simples atualmente do que há alguns anos, e o avanço das discussões deve ser visto com bons olhos, já que a área é fundamental em qualquer momento da vida. Mas o que exatamente seria a educação financeira?
Esse estudo não envolve apenas aprender a cortar gastos, juntar dinheiro e economizar. O mecanismo é essencial para se conhecer como consumidor, descobrir quais são as prioridades quando direcionadas ao dinheiro e manter as finanças equilibradas pelo resto da vida.
Hoje, descubra mais sobre o universo da educação financeira, bem como a importância de se estudar a área para os mais diversos fins.
Qual é a importância da educação financeira?
Antes de mais nada, é importante entender o que exatamente compreende o estudo da educação financeira. De acordo com a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), a área é um processo que permite que os indivíduos melhorem sua compreensão quanto ao dinheiro e aos produtos por meio da formação, informação e orientação.
Por meio do estudo, é possível gerar valores e competências ímpares, essenciais para tornar os cidadãos mais conscientes das oportunidades e dos riscos envolvidos na manutenção do dinheiro. Com o tempo, torna-se possível fazer escolhas mais inteligentes e bem informadas, frutos da carga adquirida durante o aprendizado.
A educação financeira permite que os indivíduos possam analisar os riscos de seus gastos, os benefícios de uma compra e seus impactos no orçamento. A tomada de decisões torna-se muito mais simples ao saber com exatidão para onde o dinheiro irá ao ser utilizado, bem como o que está sendo vendido quando um banco oferta um produto ou uma loja anuncia uma promoção.
Antes mesmo de iniciar o processo de aprendizado, entender a importância do estudo é necessário: além dos pontos explorados anteriormente, a educação financeira é pura e simplesmente crucial para garantir a estabilidade financeira. Contudo, é preciso entender que ela exige comprometimento e responsabilidade.
Como ter uma boa educação financeira?
Para quem ainda não sabe por onde começar quando se trata de organizar as finanças, seguir algumas dicas básicas pode ser a melhor forma de entrar nesse universo. Confira alguns pontos valiosos:
- Anote todos os seus ganhos e gastos em papéis ou planilhas organizadas, com legendas sobre o que cada movimentação representa, como e quando foi feita;
- Faça um balanço de sua receita e dos gastos, elaborando um orçamento mensal;
- Deixe sempre parte dos rendimentos de lado, com a finalidade de poupar o dinheiro e investir;
- Aproveite os diversos cursos online e gratuitos sobre investimentos, finanças ou poupança para estudar e se especializar;
- Faça um plano de aposentadoria, sem se importar com a idade. Quanto mais cedo, melhor;
- Jamais gaste mais do que recebe.
Estudo nas escolas
A educação financeira deve começar a ser discutida ainda na escola, pois quanto mais cedo, melhor. Quando se fala sobre dinheiro desde cedo, crianças e jovens aprendem, ao longo do tempo, que existem algumas competências necessárias para fazer boas escolhas econômicas, com responsabilidade e consciência. O tema deve ser tratado de forma lúdica e introduzido aos poucos, por meio da interatividade e de plataformas didáticas.
A alfabetização financeira vem ganhando cada vez mais espaço nas escolas, e desde 2005, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) recomenda o tema como boa prática ainda no ensino básico, visando formar adultos críticos.
É possível notar os frutos do incentivo ao tópico em diversos países. Nos Estados Unidos, por exemplo, 27% dos jovens adultos já são capazes de fazer contas rápidas para analisar riscos, bem como compreender outras noções econômicas. A disciplina financeira envolve a maturidade, que não é exercitada apenas nesta área.