Dia da Mulher: 5 personalidades femininas que mudaram a história

Nesse Dia Internacional da Mulher, conheça mais sobre 5 personalidades femininas que foram responsáveis por mudar a história.

Ao longo da história, “ser mulher” já foi sinônimo de diversas questões. Por muitos anos, o título assumiu a forma da submissão, injustiça e preconceito, e a força feminina foi considerada irrelevante, frente à cultura machista alimentada ao longo dos séculos. Contudo, é inegável que, ao tratar da formação da sociedade, as mulheres seguem sendo protagonistas de fenômenos cataclísmicos, e algumas personalidades femininas foram responsáveis por mudar o curso da história.

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A trajetória do mundo e principalmente da luta feminina foi definida por algumas personagens chave, eternos destaques por conta de sua determinação, garra e por terem feito a diferença ao irem contra a corrente. Apesar da humanidade ainda precisar percorrer um longo caminho para conquistar uma sociedade igualitária, graças ao esforço dessas mulheres, o processo torna-se cada vez mais possível.

Nesse Dia Internacional da Mulher, conheça 5 personalidades femininas que mudaram a história para melhor, com seu intelecto, suas atitudes e sua força.

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5 personalidades femininas que mudaram a história

1. Marie Curie

Estudar física e química é praticamente impossível sem citar Marie Curie, polonesa que conquistou a fama por conta de suas pesquisas sobre a radioatividade. A cientista ainda foi a primeira mulher a ser enterrada no Panteão de Paris, e seus feitos são louváveis: Curie foi responsável por descobrir dois elementos da tabela periódica, o polônio e rádio.

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Junto disso, a polonesa foi a primeira professora admitida pela Universidade de Paris, uma grande conquista da época, visto que a cientista viveu entre os anos de 1877 e 1934. Marie também foi a primeira pessoa a ganhar não apenas uma, mas duas vezes o Prêmio Nobel.

2. Malala Yousafzai

A paquistanesa Malala Yousafzai possui algumas similaridades com a cientista Marie Curie. Se por um lado Curie foi a primeira pessoa a ser contemplada com dois Prêmios Nobel, Malala foi a mais jovem a fazê-lo, tendo apenas 17 anos ao ser homenageada.

O ativismo da paquistanesa começou cedo, ainda durante seus 11 anos de idade. Na época, já escrevia relatos sobre a ocupação do talibã. Aos 15 anos, levou três tiros na cabeça por conta de seu ativismo, e a sobrevivente segue defendendo o direito ao estudo das jovens mulheres que existem no regime conservador de sua terra.

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3. Dandara dos Palmares

A companheira de Zumbi dos Palmares, Dandara, é uma mulher certamente histórica. Se destacou ao atuar ativamente na luta de resistência dos quilombos, e frente ao personagem de Zumbi, costuma ter sua histórica divulgada consideravelmente de forma mais contida.

Dandara foi contra os costumes de sua época, onde o homem deveria ser o provedor, ao ter habilidades de plantio, caça e capoeira, estando à frente dos movimentos contra os portugueses — tudo isso enquanto cuidava de seus três filhos.

4. Rosa Parks

Apesar da humanidade crescer diariamente, já alcançando novos postos no século XXII, o racismo segue sendo um problema latente na sociedade. Em 1950, não é de se estranhar que a segregação racial fosse uma questão ainda mais alarmante, principalmente em países como os Estados Unidos.

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Frente a isso, Rosa Parks foi uma ativista norte-americana que tornou-se um fenômeno ao se recusar a obedecer a uma lei segregacionista do transporte público do país, onde negros e brancos não deveriam ocupar os mesmos bancos nos ônibus. Na ocasião, Parks foi presa, algo que provocou um movimento da população afro-americana de boicote ao transporte nos Estados Unidos.

Além dela, sua família e seu marido foram incentivadores de seu ativismo, e seu ato foi levado ao conhecimento de outro grande nome da luta negra, Martin Luther King Jr.

5. Maria da Penha

Esse nome certamente é de conhecimento comum em qualquer região do país, e até mesmo fora dele. Maria da Penha Maia Fernandes, mais conhecida como Maria da Penha, foi uma vítima de violência doméstica que impulsionou a criação da Lei Maria da Penha.

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A mulher sofria abusos e violência de seu marido, algo que levou a duas tentativas de feminicídio em 1983. Uma delas deixou Penha paraplégica, ocasionando ainda lesões irreversíveis em suas vértebras torácicas.

Junto disso, Maria foi mantida em cárcere privado durante 15 dias. O homem tentou eletrocutá-la durante o banho, e apesar do processo para punir o agressor ter levado anos, o caso tomou proporções mundiais.

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