Você está se sentindo mais nostálgico e melancólico do que o normal? E percebe que isso se intensifica no final dos anos, ainda mais na época das festividades de Natal e Réveillon? Em caso afirmativo, é possível que você esteja passando pelo que chamamos de dezembrite.
É um comportamento resultante da simbologia por trás dos últimos dias do ano. Apesar de não ser reconhecida pela psiquiatria ou psicologia como um conceito formal, a dezembrite é um síndrome que realmente acontece, mas sua incidência depende do contexto de cada um.
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O que é dezembrite e como se manifesta?
As simbologias e rituais geralmente feitos no final de ano, a exemplo das luzes de Natal e festividades do Réveillon, têm impacto diferente em cada pessoa. Alguns amam esse período e enxergam de maneira positiva, como uma maneira de representar o fim de um ciclo anual.
Já outros indivíduos encaram o final de ano como um período melancólico pelo mesmo motivo: é o término de algo que dará lugar para novas experiências e momentos. Até porque, quando estamos falando de dezembro, geralmente o associamos com a época de transição.
Ou seja, estamos saindo de um ano completo para dar início a outro: completamente do zero. O ano letivo se passou, bem como as metas específicas no trabalho. E, com isso, algumas pessoas experienciam a angústia e ansiedade pelo medo do que ainda está por vir.
As luzes de Natal deixam de representar boas vibrações e só reforçam ainda mais o sentimento. A sensação é de que estamos perdendo tempo e ele, cada vez mais, está passando depressa e “atropelando” tudo aquilo que, antes, fazia sentido; mas acabou deixando de fazer.
Para superar o momento, um passo fundamental é de estabelecer o autoconhecimento. Mas como fazer isso? É entender o que está ou não ao nosso alcance, sem ficarmos colocando uma “régua” ao nos comparamos com outras pessoas.
Como lidar com a dezembrite?
Para lidar com a dezembrite da melhor maneira possível, é importante identificar aquilo que desperta o gatilho para os sintomas depressivos e melancólicos. Se é alguma situação em específico ou um comportamento prejudicial que se repete sempre aos finais de ano.
Lembre-se que, sim, as pessoas costumam atribuir símbolos aos finais de ano, mas, caso queira mudar um pouco sua perspectiva, não associe necessariamente a mudanças. Na prática, estamos passando de um mês para outro. Nada em concreto realmente muda; são apenas símbolos.
Você pode continuar se dedicando para aquela meta do ano anterior sem se sentir culpado por não ter finalizado antes. Em momentos de dezembrite, o ideal é ser afetuoso consigo mesmo, não levando apenas as críticas adiante. Saiba reconhecer as pequenas vitórias também.
O melhor método para obter uma grande compreensão de si mesmo é por meio da terapia psicológica. Verifique quais as opções disponíveis e, também, qual a abordagem mais se encaixa no que você precisa para o momento. Assim, a dezembrite não virá tão forte no ano seguinte.
É importante pedir ajuda psicológica, porque, em alguns casos, a dezembrite pode aparecer de maneira ainda mais intensa, especialmente em quem já possui algum quadro de ansiedade e/ou depressão, por exemplo. Permita-se pedir ajuda – todos nós precisamos disso.