Descubra o que é jamais vu, oposto ainda mais bizarro do déjà vu

As repetições e perdas de sentido com isso são materializadas pelo sentimento de jamais vu. Saiba mais.

Nós sabemos que o déjà vu é um fenômeno mental de já ter visto ou vivido alguma situação que está acontecendo no agora. Do nada, temos um insight que vem a partir de uma sensação estranha de familiaridade. Mas você sabia que existe um conceito oposto ao déjà vu?

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Pesquisadores estudaram os elementos que compõe este outro tipo de fenômeno e, por conseguinte, foram premiados por isso. O artigo “A indução de jamais vu no laboratório: alienação de palavras e saciedade semântica” foi publicado em 2020 no Taylor e Francis Online.

Em nossa matéria, você confere o que os cientistas descobriram sobre a sensação oposta ao déjà vu e como ela surge em nosso cérebro. Não se esqueça de compartilhar o conteúdo com amigos e familiares para que mais pessoas fiquem por dentro das novidades científicas.

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Até porque é uma nova forma de ver aspectos psicológicos que todos nós passamos, vez ou outra. Você pode incluir o novo conhecimento em redações de textos dissertativos, dependendo do tema proposta pela banca organizadora do concurso. Aprender nunca é demais.

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O que é jamais vu e como se manifesta no cérebro?

Você já teve a sensação de simplesmente esquecer algo que sempre dominou, desde que se entende por gente? Por exemplo: o concurseiro está lá estudando para uma prova e, do nada, precisa consultar a calculadora em busca do resultado de 2 + 2.

Isso também acontece com quem toca instrumentos musicais. Mesmo tendo domínio, é possível que algumas notas sumam da cabeça, causando uma sensação estranha e peculiar de desconhecimento. É como se realmente fosse o oposto do déjà vu.

Já teve alguma sensação parecida em sua vida? Pois é, estamos falando do jamais vu. Em linhas gerais, corresponde à ausência repentina de familiaridade em alguma situação já conhecida anteriormente. Identificar algo rotineiro como novo, diferente e “estranho”.

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Os pesquisadores Chris J. A. Moulin, Nicole Bell, Merita Turunen, Arina Baharin e Akira R. O’Connor estudaram os pormenores do jamais vu e fizeram descobertas interessantes. No estudo, os cientistas fizeram um experimento com 94 estudantes universitários.

Pediram que os alunos escrevessem inúmeras palavras de forma repetida. Eles poderiam parar a escrita em caso de estranheza com os termos, cansaço na mão ou aborrecimento. 70% dos estudantes pararam ao perceberem que as palavras tornaram-se estranhas para eles.

Os alunos descreveram o sentimento de estranheza como, por exemplo, “as palavras perderam o significado à medida em que olhamos para elas com frequência” e “não parecem certas”. Conforme os pesquisadores, a principal questão no meio disso tudo é uma só.

As repetições e perdas de sentido com isso são materializadas pelo sentimento de jamais vu. É um sinal de algo se transformou em automático e repetitivo em excesso, o que faz com que sejamos impulsionados pelo cérebro em busca de um “verificação” do que é real.

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Até porque nossa cognição precisa estar em movimento dinâmico para que consigamos despender atenção onde for necessário. A pesquisa dos cientistas recebeu, recentemente, o prêmio Ig Nobel de literatura. Os autores foram entrevistados pelo renomado The Conversation.

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