Mais do que anexos fundamentais para diversas funções, como proteger as extremidades das mãos e dos pés e auxiliar nos movimentos de apreensão de objetos, as unhas são protagonistas em procedimentos estéticos e cuidados relacionados à manicure e pedicure. Contudo, muitas pessoas não sabem de onde vem o hábito de pintar as unhas e como surgiu esse costume.
Sejam naturais, postiças ou feitas com fibras de materiais rígidos, as unhas devem ser cuidadas corretamente para desempenhar as funções essenciais e também garantir a saúde do indivíduo. Neste contexto, estima-se que os cuidados com as unhas remontam desde a Antiguidade. Saiba mais informações a seguir e aprenda como tudo começou:
Como surgiu o hábito de pintar as unhas?
A princípio, os arqueólogos já encontraram múmias de 5 mil anos antes de Cristo no Egito que tinham as unhas douradas, com as pontas dos dedos tingidos com henna e outras substâncias de pigmentação. No entanto, estima-se que os primeiros esmaltes surgiram na China, por volta de 3 mil anos antes de Cristo, por meio de uma substância que ficava dura ao aplicar na pele.
Essa substância era composta de clara de ovo, colágeno retirado de ossos, cera de abelha e um material para dar o pigmento, como pétalas de flores ou frutas. Antes de isso, era mais comum aplicar tinta na ponta dos dedos, sem distinguir entre a unha e as falanges.
Os membros da família real e da nobreza no Egito, Grécia e Roma costumavam mergulhar as pontas dos dedos em tinta dourada para simbolizar que haviam sido tocados pelas divindades ou que possuíam um “toque de ouro”, diferente dos demais. Portanto, desde essas civilizações, a unha era um símbolo de status, pois quanto mais cuidadas, maior era a nobreza e a riqueza da pessoa.
Em alguns casos, como o da imperatriz Cleópatra, somente ela era autorizada a pintar as unhas de vermelho. Por isso, proibia todas as outras mulheres do seu império de utilizar a mesma cor, incluindo a nobreza.