O último relatório sobre a felicidade mundial traz razões para otimismo. Um aumento de cerca de 25% na benevolência é destacado, sendo a ajuda de estranhos notavelmente maior desde 2021 e mantendo-se elevada em 2022. No entanto, o World Happiness Report deste ano, também traz informações não tão positivas sobre os lugares mais infelizes do mundo para se viver.
O ranking, elaborado pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU com base em dados de pesquisas globais, classifica países de acordo com a média de avaliações de vida nos últimos três anos.
A Finlândia lidera a lista de lugares mais felizes pelo sexto ano consecutivo, seguida por Dinamarca, Islândia, Suécia, Noruega, Israel, Holanda, Suíça, Luxemburgo e Nova Zelândia no top 10.
10 lugares mais infelizes do mundo para se viver
Na lista das nações menos felizes, encontramos o Afeganistão por mais de dois anos consecutivos. O país vem enfrentando uma crise humanitária ainda mais intensa desde a ascensão do Talibã ao poder em 2021, após a saída das tropas lideradas pelos Estados Unidos. Já o Líbano vem em seguida.
As avaliações médias de qualidade de vida nesses locais são mais de cinco pontos negativos (em uma escala de 0 a 10) em comparação com as nações mais felizes. Confira a classificação abaixo:
- Afeganistão;
- Líbano;
- Serra Leoa;
- Zimbábue;
- Congo;
- Botsuana;
- Malawi;
- Comores;
- Tanzânia;
- Zâmbia.
Fatores que contribuem para infelicidade
O World Happiness Report classifica os países com base em seis indicadores: PIB per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, liberdade, generosidade e percepção de corrupção. Nesse sentido, os fatores que contribuem para a infelicidade nos lugares mais infelizes do mundo incluem:
- Conflito armado;
- Pobreza;
- Desnutrição;
- Doença;
- Falta de acesso a educação e saúde;
- Discriminação;
- Corrupção.
Estes aspectos podem ter um impacto devastador na vida das pessoas, podendo levar à depressão, ansiedade, doenças físicas e morte prematura. Também pode dificultar a aprendizagem, o trabalho e as relações sociais.
Por outro lado, alguns pontos-chave para a felicidade nacional, no caso dos países nórdicos, incluem a eficácia do sistema de bem-estar, como os benefícios de desemprego generosos e o acesso à assistência médica; além da promoção da qualidade de vida, conexão com a natureza e compromisso com a sustentabilidade.