A forma como os peixes respiram é um processo interessante e diferente do de outros animais, sendo uma curiosidade que vale a pena conferir.
Os peixes são animais aquáticos que evoluíram para viver e respirar debaixo d'água. Diferentemente de humanos e outros seres terrestres, eles não possuem pulmões. Em vez disso, desenvolveram um sistema respiratório que lhes permite extrair oxigênio da água e liberar dióxido de carbono.
Esse sistema é crucial para a sua sobrevivência, sendo uma característica fascinante desses seres aquáticos. Continue lendo e entenda como esse processo funciona a seguir.
Ao contrário dos peixes, quando nós mergulhamos na água, não podemos permanecer por muito tempo, no máximo alguns segundos ou poucos minutos. Rapidamente começamos a sentir a necessidade urgente de respirar ar e, se ficarmos muito tempo, morreremos sufocados por falta de oxigênio.
Por outro lado, com os peixes acontece exatamente o contrário, eles não podem ficar muito tempo fora da água, pois precisam dela para sobreviver.
Embora exista oxigênio dissolvido na água dos rios, mares, oceanos ou lagos, a quantidade é de apenas 5 ml por litro, uma quantidade muito pequena. Para extraí-lo do elemento líquido, esses animais possuem algo chamado brânquias em seu sistema respiratório.
As brânquias, também chamadas de guelras, são membranas através das quais os peixes absorvem oxigênio, que ficam localizadas nas partes laterais, entre a faringe e a boca do animal. A água é introduzida através delas ao abrir e fechar a boca. É neste momento que os vasos sanguíneos absorvem o oxigênio necessário e o transportam pela corrente sanguínea.
Além disso, a maioria dos peixes possui uma área que os cobre chamada opérculo. Cada vez que abre a boca, o opérculo se fecha, fazendo com que a água permaneça em seu interior. Porém, quando ao fechá-la, essa placa óssea contrai, permitindo que a água passe pelas guelras.
As brânquias contêm filamentos chamados lamelas. À medida que a água flui por elas, permite que o oxigênio seja transmitido ao sangue graças aos vasos sanguíneos dessas estruturas.
Da mesma forma, o dióxido de carbono no sangue do peixe é disperso na água e expelido do seu corpo. Por esse motivo, eles podem ficar submersos o tempo todo. Sua anatomia está perfeitamente adaptada ao elemento líquido.
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