A princípio, dois pesquisadores da Universidade da Cidade do Cabo descobriram, no início da década de 1930, que se a urina de uma mulher fosse injetada em uma rã específica e esse animal ovulasse, esse era um indicador de que a mulher estava grávida. Assim foi o primeiro teste de gravidez do mundo, mas como as pessoas descobriam a gravidez antes dos testes e exames mais modernos?
Estima-se que somente a partir de 1960 essa técnica foi substituída pelos mecanismos mais modernos, que utilizam da inibição da hemaglutinação e os níveis de progesterona para indicar se a mulher está grávida. Curiosamente, as civilizações antigas possuíam seus métodos para identificar o nascimento de uma nova criança. Saiba mais informações a seguir e descubra como funcionava:
Como as pessoas descobriam a gravidez antigamente?
No Egito Antigo, acredita-se que as mulheres com suspeita de gravidez precisavam urinar sobre sementes de trigo ou de cevada durante vários dias. Caso germinassem, esse era o indicador de que um bebê estava a caminho. Porém, era comum também analisar as mudanças na coloração da urina, procurando sinais que indicassem o surgimento de um novo organismo.
Ainda que pareça maluco, na Idade Média, diversos países europeus utilizavam essa mesma análise para identificar a gravidez. Contudo, misturavam uma amostra de urina com um pouco de vinho e outras bebidas alcóolicas a fim de observar o acontecimento de reações químicas. Na época, e a bebida ficasse esverdeada ou esbranquiçada, era sinal de que a mulher estava grávida.
Apesar disso, o método mais comum de identificar uma possível gravidez continua sendo usado até os dias atuais, pois muitas mulheres se baseavam na interrupção do ciclo menstrual e na falta do sangramento mensal para saber se estavam grávidas ou não. Como não haviam contraceptivos seguros na época, o melhor caminho era esperar o período da menstruação e observar as reações do corpo.