Segundo diversos estudos científicos, há uma série de hábitos que você pode adotar para ser mais feliz no dia a dia e ter uma vida mais plena.
Ser feliz é um desejo universal, independentemente de nossa origem ou condições sociais. No entanto, a busca pela plenitude não é apenas um estado de realização, mas também um processo biológico.
A ciência revela que as emoções estão intimamente ligadas a reações químicas no cérebro, e podemos estimulá-las por meio de hábitos e ações cotidianas que desencadeiam a liberação de "hormônios da felicidade", como serotonina, endorfina, dopamina e oxitocina. Diante disso, confira cinco maneiras cientificamente comprovadas de ter mais prazer e satisfação no dia a dia.
Expressar emoções nem sempre é fácil, mas é um passo fundamental para gerenciá-las. Um estudo da National Library of Medicine mostrou que rotular os sentimentos retarda a atividade da amígdala, a parte do cérebro ativada quando experimentamos esta sensação.
Nesse sentido, escrever ou falar sobre o que sentimos nos ajuda a reconhecer e conectar com nosso íntimo. Essa prática oferece uma perspectiva valiosa sobre nossos problemas e nos ajuda a procurar soluções.
Os seres humanos são naturalmente sociais, e a qualidade de nossos relacionamentos é fundamental para a nossa felicidade. Uma pesquisa de Harvard que estudou a vida de mais de 700 pessoas desde 1938 concluiu que aqueles que mantinham relacionamentos próximos com amigos e familiares eram mais felizes, viviam mais, alcançavam seus objetivos e eram mais saudáveis.
Portanto, manter relacionamentos fortes e criar vínculos com outras pessoas é um caminho cientificamente comprovado para viver plenamente.
Na mesma linha da socialização, o simples gesto de abraçar tem um impacto significativo em nosso humor. O contato físico reduz a secreção de cortisol no cérebro, o que permite a liberação de oxitocina e serotonina, hormônios que nos fazem sentir melhor.
Além disso, conforme um artigo publicado na revista científica PLOS ONE, este hábito está associado à redução do estado de espírito negativo em situações de conflito pessoal. Isso se deve em parte à nossa predisposição, desde bebês, para associar o abraço a um sentimento de proteção, o que nos ajuda a reduzir o estresse e a ser mais felizes na vida adulta.
Movimentar o corpo também é uma maneira eficaz de liberar hormônios da felicidade. Cientistas das Universidades de Yale e Oxford concluíram que o exercício regular tem um impacto maior na saúde mental do que a situação financeira.
Eles também observaram que atividades físicas que envolvem maior interação social podem ter efeitos ainda mais positivos do que aquelas praticadas individualmente.
A pesquisa, publicada no The Lancet, analisou 1,2 milhão de americanos e descobriu que pessoas ativas se sentem mal durante 35 dias por ano, em comparação com 53 dias para os menos ativos. Mesmo aqueles com renda acima de US$ 25 mil anuais sentiram-se melhor quando eram fisicamente ativos.
A maneira como nos tratamos internamente também ajuda a promover maior felicidade. Uma investigação da Universidade de Michigan, liderada por Ethan Kross, revelou que quando nosso diálogo interno é na primeira pessoa e inclui mensagens negativas, tendemos a criar uma narrativa ruim sobre nós.
No entanto, quando nos dirigimos na segunda pessoa e usamos afirmações positivas, nos distanciamos dos maus sentimentos e nos tornamos mais racionais e otimistas.
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