Você é fã de morangos? Eles semprem caem bem em batidas com outros frutos – ou simplesmente sozinha mesmo. O doce meio ácido dá o tom para diversas sobremesas e há quem se arrisque em colocá-la em pratos salgados, ainda mais em molhos agridoces.
Nunca testei, porque acho que morango “chama” uma sobremesa bem gelada e docinha. Além de textura agradável e gosto irrestível, sabemos que o alimento é uma excelente fonte de antioxidantes, como a vitamina C, antocianinas e quercetina.
Esses compostos ajudam a neutralizar os radicais livres no corpo, contribuindo para a prevenção do estresse oxidativo. A vitamina C, em particular, é essencial para a saúde da pele, auxiliando na produção de colágeno e combatendo os efeitos do envelhecimento precoce.
Mas e se eu te contar que não para por aí? Novo estudo científico, publicado na Revista Nutrients, investigou a relação do morango com o cérebro e algumas hipóteses bem positivas foram levantadas. Você confere mais detalhes no decorrer da matéria. Leia e se surpreenda.
Qual a relação entre morango e saúde do cérebro?
Antes de mais nada, vale ressaltar que o morango não é apenas conhecido por sua vitamina C. Ele também é rico em outros nutrientes essenciais, como manganês, potássio, ácido fólico e antioxidantes variados. Essa combinação única de nutrientes é realmente interessante.
Com o combo, é possível ter uma boa manutenção da saúde geral do corpo, desde a função cognitiva até o equilíbrio eletrolítico. E, por falar no aspecto cognitivo, vamos ao tema da matéria. Pesquisadores da Universidade de Cincinnati começaram uma investigação decisiva.
A partir do novo estudo publicado neste ano, os cientistas exploraram se os morangos poderiam melhorar a saúde metabólica. A análise durou cerca de 12 semanas e contou com 30 participantes de meia-idade que apresentaram sinais de resistência à insulina.
Ao consumirem uma xícara de morangos em pó, como uma espécie de alimento suplementar, os indivíduos demonstraram melhora considerável nos níveis de humor e, também, da própria memória. O grupo analisado conseguiu filtrar melhor as informações inúteis.
E isso significa que a memória estava com ótimos índices, inferindo uma boa saúde cerebral. E as descobertas também ampliaram-se ao perceber que os participantes relataram menos sintomas de depressão.
Novos estudos serão necessários
Em contrapartida, não foram identificados grandes resultados em benefícios metabólicos, como aumento ou redução da insulina. De qualquer maneira, é pesquisa foi feita em uma escala menor no escopo dos experimentos, por isso não é possível tirar conclusões logo de cara.
Os próprios cientistas disseram que não podemos generalizar as recentes descobertas. Existe a necessidade mais estudos complementares para identificar a viabilidade da hipótese. Ou seja, não consuma morangos diariamente sem consultar um nutricionista antes.
O profissional será capaz de dizer quais serão os benefícios da prática – ou se seu corpo é resistente aos frutos. Até porque existem algumas pessoas com resistência à frutose, doçura ou própria acidez do alimento. Sempre consulte com um profissional antes de mudar sua dieta.