Chove em outros planetas? Descubra como esse fenômeno acontece

A chuva, embora seja um fenômeno familiar para nós aqui na Terra, assume formas surpreendentes em diferentes planetas. Continue lendo e entenda a seguir.

A chuva é um fenômeno natural que todos estamos familiarizados, mas será que ela ocorre da mesma forma em todos os planetas? Embora ela seja associada à água, na Terra, em outros lugares do universo podemos encontrar uma variedade de precipitações em estados e composições muito diferentes.

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Contudo, o comportamento das nuvens e da chuva nestes locais ainda é pouco compreendido, mas estudá-los é importante para prever os climas planetários e interpretar os registros anteriores de precipitação mantidos na superfície terrestre.

Como é a chuva em outros planetas?

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Vênus

Na vizinhança planetária mais próxima, Vênus apresenta uma precipitação ácida. Devido às extremas variações de temperatura e pressão em sua atmosfera densa, o ácido sulfúrico condensa em gotículas e forma uma chuva corrosiva que nunca chega ao solo em estado líquido, devido à sua rápida evaporação.

Saturno

Os gigantes gasosos e gelados, como Saturno, também têm suas próprias formas peculiares de chuva. No caso de Saturno, hélio pode se separar do hidrogênio em suas atmosferas e formar gotículas que afundam em direção ao centro do planeta. Embora muito ainda seja desconhecido sobre esse fenômeno, é um lembrete das complexidades que as atmosferas desses locais apresentam.

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Além disso, uma de suas luas, chamada Titã, possui um ciclo único: o metano evapora do solo, forma nuvens e eventualmente retorna à superfície na forma de chuva.

Marte

Já em Marte, as precipitações são sólidas: neva dióxido de carbono, também conhecido como gelo seco. Esse tipo de chuva sólida é influenciado pelas baixas temperaturas e pressões do planeta vermelho, resultando em um espetáculo raro e intrigante.

Inclusive, a sonda Perseverance que foi enviada a Marte está equipada com uma estação meteorológica avançada para estudar o clima marciano. Essas informações são essenciais para garantir a segurança e o sucesso de futuras missões espaciais.

Urano e Netuno

A presença de chuvas de diamante em Netuno e Urano há muito tem chamado a atenção de astrônomos e pesquisadores. Suas atmosferas complexas escondem segredos, mas sob camadas de hidrogênio e hélio, mantos fluidos de água, amônia e metano abrigam possíveis precipitações sólidas atingindo núcleos rochosos.

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Contudo, novas pesquisas lideradas por Bingqing Cheng sugerem que apenas Netuno pode ter essas chuvas, devido a condições propícias para cristais de diamante. Elas liberariam energia gravitacional, aquecendo a superfície de maneira semelhante a meteoros na Terra. Para validar isso, modelos computacionais precisam ser refinados, analisando o congelamento de carbono nos planetas e o papel dos diamantes em seus balanços térmicos.

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