Brasil sobe cinco posições no Ranking Mundial de Felicidade; veja critérios

A nova edição do Ranking Mundial de Felicidade revela que o Brasil subiu cinco posições num estudo onde 143 países foram analisados.

O “Relatório Mundial de Felicidade 2024” (World Happiness Report), uma iniciativa apoiada pela ONU e realizada pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável, apresenta uma análise completa sobre a satisfação em escala global. 

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Avaliando 143 nações através da pesquisa Gallup World Poll, o estudo destaca os níveis de contentamento com base em distintos critérios.

Na edição deste ano, o ranking apontou que o Brasil avançou cinco posições, comparado ao ano anterior.

Brasil sobre em ranking de felicidade

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Conforme o relatório, o Brasil ocupa a 44ª posição no ranking global de felicidade. No último informe, o país ocupava o 49º lugar na lista. 

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Em relação aos nossos vizinhos, a Costa Rica é o país mais feliz, ocupando a 14ª posição na tabela geral, seguida pelo México (25ª), Uruguai (26ª), El Salvador (33ª), Chile (38ª), Panamá (39ª), Guatemala (42ª), Nicarágua (43ª), Argentina (48ª), Paraguai (57ª), Honduras (61ª), Jamaica (67ª), Peru (58ª), República Dominicana (69ª), Bolívia (73ª), Equador (74ª), Colômbia (78ª) e Venezuela (79ª).

Quem lidera o pódio pelo sétimo ano consecutivo é a Finlândia, seguida de perto pela Dinamarca, Islândia e Suécia.

Esses países escandinavos são notáveis por seus altos níveis de contentamento, o que é atribuído a uma mistura distinta de elementos que promovem a felicidade de sua população. 

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Quais os critérios usados para medir a felicidade de uma nação?

O World Happiness Report elabora seu ranking anual de felicidade utilizando seis variáveis-chave: PIB per capita, apoio social, esperança de vida, liberdade para fazer escolhas, generosidade e níveis de corrupção. 

A classificação é baseada em avaliações pessoais de cerca de 1.000 cidadãos de cada localidade, coletadas pela Gallup por meio de entrevistas. 

Geralmente, os países que lideram o ranking são aqueles com alta renda, onde a população percebe positivamente esses seis indicadores. 

Contudo, a validade desta métrica como um indicador global de felicidade é objeto de debate entre especialistas e cidadãos de muitas nações.

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Recorte geracional

Por fim, o Ranking Mundial de Felicidade oferece uma perspectiva interessante não só para entender os níveis de bem-estar em diferentes partes do mundo, mas também como um guia para quem procura destinos de viagem. 

Nesse sentido, uma das novidades deste relatório é a variação dos níveis de felicidade por idade e geração.

Os jovens com menos de 30 anos, por exemplo, encontram maior felicidade em países como a Lituânia, Israel e a Sérvia, enquanto os que têm mais de 60 anos tendem a ser mais felizes na Dinamarca, na Finlândia e na Noruega.

Estas diferenças geracionais podem influenciar as preferências de viagem, com destinos como a Lituânia atraindo uma população mais jovem que procura experiências dinâmicas.

Na outra ponta, nota-se que os países nórdicos oferecem um ambiente mais calmo e seguro para os mais idosos.

Além das diferenças entre gerações, o relatório também revela disparidades significativas nos níveis de felicidade entre as diferentes regiões do mundo. 

A Europa Central e Oriental, por exemplo, registou um aumento notável do contentamento nas últimas décadas, refletindo o progresso social e econômico na região.

Em contraste, países como os Estados Unidos, o Canadá e a Austrália registaram declínios na satisfação, especialmente entre a população jovem. 

Fatores como a falta de confiança nas instituições e a crescente desigualdade podem estar a contribuir para esta tendência observada.

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