“Baliza” ou “balisa”: qual é o jeito certo de escrever?

A incerteza sobre a grafia de "baliza” ou “balisa" pode surgir em diversos contextos, até em uma redação para concurso.

A língua portuguesa está repleta de palavras que, à primeira vista, parecem simples, mas que podem causar dúvidas na hora de escrever. Dito isso, muita gente ainda confunde se o termo correto é “baliza” ou “balisa”, ou seja, se devemos usar o “s” ou o “z”.

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Essa questão é ainda mais relevante para aqueles que se preparam para concursos e provas, onde a correção gramatical é rigorosamente avaliada.

A capacidade de escrever adequadamente palavras que soam semelhantes, mas têm grafias diferentes, demonstra um domínio mais profundo da língua e pode ajudar a evitar erros nas provas.

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Então, continue lendo e não tenha mais dúvidas ao escolher entre “baliza” e “balisa”.

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“Baliza” ou “balisa”: como devemos escrever?

A forma correta de escrever a palavra é “baliza”, com “z”. “Balisa”, com “s”, está incorreta. A palavra tem origem no baixo latim palitĭa, derivado de palu, que significa “pau” ou “estaca”, passando pelo francês balise.

Como substantivo feminino, “baliza” pode significar um marco, estaca ou objeto que assinala um limite; uma boia que indica um ponto a ser evitado por navios; figurativamente, uma meta ou termo; ou ainda, um limite ou fronteira.

No contexto da aprendizagem de direção veicular, “baliza” refere-se ao conjunto de estacas ou cones que delimitam o espaço para praticar manobras e estacionamento (exemplo: “a rua é íngreme, e o condutor não consegue fazer a baliza”).

Também pode ser substantivo feminino e masculino, designando a pessoa que vai à frente em desfiles ou paradas, servindo como guia e, geralmente, manejando um bastão com movimentos ou acrobacias (exemplo: “aquela aluna era sempre a baliza nos desfiles de 7 de setembro”).

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Quando usar o “s”?

A dúvida sobre quando usar “z” ou “s” é frequente, principalmente porque o “s” entre vogais adquire som de “z”. A letra “s” é utilizada em diversas situações.

Em adjetivos com os sufixos “-osa” e “-oso”, como “famosa” e “gostoso”, o “s” é obrigatório. O mesmo ocorre em palavras derivadas que mantêm o “s” do radical, como “casinha” derivada de “casa”.

Palavras que indicam origem, nacionalidade ou título, com os sufixos “-ês” e “-esa”, como “japonês” e “princesa”, também seguem essa regra.

Após ditongos, como em “causa” e “pausa”, e em palavras com sufixos de origem grega como “-ese”, “-isa” e “-osa”, como “tese” e “viscosa”, o “s” é a letra correta.

Quando usar o “z”?

Por outro lado, a letra “z” também conta com algumas regrinhas de uso. Por exemplo, em substantivos abstratos derivados de adjetivos, com os sufixos “-ez” e “-eza”, como “tristeza” e “beleza”, utilizamos sempre o “z”.

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Palavras derivadas que mantêm o “z” da palavra primitiva, como “razoável” de “razão”, também seguem essa norma. Sufixos como “-zal”, “-zeiro”, “-zinho”, “-zinha”, “-zita” e “-zito”, presentes em palavras como “cafezal” e “paizinho”, exigem o uso do “z”.

Por fim, substantivos com o sufixo “-ização” e verbos terminados em “-izar”, como “modernização” e “organizar”, também são grafados com “z”.

Além dessas regras, existem palavras com “s” e “z” que não se encaixam em nenhuma regra específica, como “besouro”, “tesouro”, “azar” e “lazer”.

Nesses casos, a leitura frequente e a consulta a dicionários são as melhores formas de memorizar a grafia correta.

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