Autoconfiança: veja como desenvolver com práticas simples

A autoconfiança é uma das principais habilidades socioemocionais, pois demonstra que a pessoa tem conhecimento das suas capacidades e transmite segurança em todas as atividades. Acima de tudo, pode ser desenvolvida com práticas simples e cotidianas.

Por definição, a autoconfiança consiste na confiança que a pessoa possui em si mesma, na crença de que é capaz de realizar o que quer que seja da melhor maneira possível, na segurança nas próprias habilidades. Sendo assim, pode ser utilizada como sinônimo de segurança, resolução, determinação e autoafirmação. Atualmente, diversas pessoas possuem dificuldade em trabalhar essa habilidade em suas atividades.

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Seja por autoestima baixa ou por medo de novos desafios, a falta da autoconfiança impacta a forma do indivíduo se relacionar consigo mesmo e com o mundo. Felizmente, existem práticas simples para desenvolver essa capacidade e obter os benefícios, como o aumento da produtividade, maior autonomia e melhor comunicação interpessoal. Saiba mais a seguir:

Como desenvolver a autoconfiança?

1) Conheça sua capacidade

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Grande parte da autoconfiança reside no autoconhecimento. Neste sentido, é importante conhecer os pontos fracos e pontos fortes da própria personalidade, pois assim é possível trabalhar no aperfeiçoamento pessoal e também valorizar aquilo que há de melhor sobre si mesmo.

No geral, a autoconfiança é construída com base nas características de cada pessoa, e o que as difere dos demais. Para estimular o autoconhecimento é possível exercer práticas como meditação, realizar testes comportamentais, conversar com amigos e parentes, escrever diariamente sobre os sentimentos e as experiências e afins.

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2) Trabalhe inseguranças na terapia

A psicoterapia é um dos principais instrumentos para trabalhar a autoconfiança, pois os psicólogos conseguem identificar os motivos que causam insegurança e trabalhar nos sentimentos negativos. Desse modo, é possível identificar quais são os pontos de entrave e aperfeiçoá-los com o tempo, através de uma escuta ativa e de um lugar seguro para trabalhar as próprias questões.

Por meio da terapia, o indivíduo aprende mais sobre si mesmo e começa a reconhecer as próprias características. Ademais, reconhece quais são os momentos em sua história em que a confiança ficou fragilizada e trabalha em cima de suas emoções mais íntimas.

Como consequência, pode-se obter um melhor desempenho no trabalho, com ganho da produtividade e o aperfeiçoamento das relações pessoais e profissionais.

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3) Não se compare com outras pessoas

As comparações desconsideram que cada indivíduo é único, com histórias de vidas, experiências, recursos e momentos distintos. Além disso, é importante entender que a imagem que se tem do outro nem sempre corresponde à realidade, principalmente quando nos baseamos nas narrativas construídas em redes sociais, por exemplo.

Deixas as comparações de lado é um desafio, mas você pode começar a fazê-las de maneira individual. Em outras palavras, ao invés de se comparar com terceiros, faça paralelos com a sua situação em momentos diferentes da vida. Como você é hoje em relação ao período do Ensino Médio ou da faculdade? Quanto você mudou desde o seu primeiro emprego?

Comumente, refletir sobre esses pontos ajuda a identificar as mudanças positivas e os pontos que ainda precisam ser trabalhados. Mais ainda, demonstra quais forma as adversidades vencidas no passado e como você lidou com os desafios que surgiram na época.

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4) Anote qualidades e conquistas

A falta de autoconfiança faz com que os defeitos pareçam maiores do que são na realidade. Dessa forma, um exercício para trabalhar a segurança em si mesmo é escrever as qualidades e conquistas para vê-las de maneira mais objetiva.

Posteriormente, quando se sentir inseguro, acesse essa lista e relembre todos os momentos da sua história pessoal que te trouxeram até o momento presente. Caso precise de ajuda, peça para os amigos e familiares citarem pontos positivos sobre a sua personalidade.

5) Trabalhe seus pontos fracos

Ao invés de conviver com os seus defeitos e dificuldade, procure trabalhar neles para aperfeiçoar a si mesmo. Por exemplo, se o seu problema é a timidez, invista em aulas de teatro ou práticas que envolvem a socialização para desenvolver sua oratória e superar a dificuldade em se apresentar em público ou conhecer novas pessoas.

O primeiro passo para criar uma boa autoconfiança é entender onde ela está em falta, pois assim pode-se trabalhar com foco e prioridade. Acima de tudo, deve-se sair da zona de conforto e estabelecer metas dentro desses esforços de mudança.

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