Asteroides no sistema solar: quantos existem e onde estão localizados

Os asteroides são objetos que nos revelam muito sobre a origem e a evolução do sistema solar; saiba quantos existem em nossa vizinhança e onde estão localizados.

Os asteroides são corpos celestes rochosos que orbitam o Sol, formados a partir de materiais que remontam ao princípio do Sistema Solar. Eles têm tamanhos e formas variáveis, sendo menores do que os planetas-anões.

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Alguns deles podem ser vistos da Terra quando estão mais próximos, mas a maioria só pode ser detectada por telescópios ou sondas espaciais.

Quantos asteroides existem no sistema solar e onde eles estão localizados?

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A cada dia novos asteroides são descobertos pelos astrônomos, porém segundo a NASA, a agência espacial norte-americana, existem atualmente cerca de 1.097.148 desses objetos conhecidos viajando pela nossa vizinhança.

No entanto, estima-se que esse número seja apenas uma fração dos asteroides que realmente existem, pois muitos deles são pequenos ou estão distantes demais para serem observados.

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O cinturão principal de asteroides

A maior parte dos asteroides conhecidos está localizada no cinturão principal de asteroides, uma região que fica entre as órbitas de Marte e Júpiter.

Esse local contém milhares de asteroides de diferentes tamanhos e composições, que se movem em torno do Sol em órbitas elípticas e às vezes se chocam entre si.

Alguns desses corpos podem ser desviados de suas órbitas por causa da influência gravitacional dos planetas, especialmente de Júpiter, e se tornarem objetos próximos da Terra, ou seja, asteroides que passam perto do nosso planeta e podem representar um risco de colisão.

O cinturão de Kuiper

Outra região que abriga muitos asteroides é o cinturão de Kuiper, que fica além da órbita de Netuno. Ele é formado por objetos transnetunianos, que são corpos celestes que orbitam o Sol a uma distância maior do que a de Netuno.

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Alguns deles são considerados planetas-anões, como Plutão, Éris, Haumea e Makemake. Outros são objetos que têm uma composição rica em gelo e poeira, semelhante à dos cometas. O cinturão de Kuiper é muito vasto e pouco explorado, e estima-se que contenha centenas de milhares de asteroides.

Os troianos

Além dessas duas regiões, existem também asteroides que orbitam em torno de grandes planetas, como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

Eles são chamados assim, pois compartilham a mesma órbita do planeta, mas ficam posicionados em dois pontos chamados de pontos de Lagrange, onde a gravidade do planeta e do Sol se equilibram. Os troianos de Júpiter são os mais numerosos, somando mais de 9 mil asteroides conhecidos.

O maior asteroide conhecido

O maior asteroide conhecido atualmente é Vesta, que tem cerca de 560 km de diâmetro e fica no cinturão principal. Ele é tão grande que tem uma forma esférica e é considerado um protoplaneta, ou seja, um corpo celeste que poderia ter se tornado um planeta se não tivesse sido interrompido em seu processo de formação.

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Antes de Vesta, o maior asteroide conhecido era Ceres, que tem cerca de 950 km de diâmetro e também fica no cinturão principal de asteroides. No entanto, em 2006, Ceres foi reclassificado como um planeta-anão, pois tem uma forma esférica e domina a sua região orbital.

Missão DART

A missão DART foi um teste de defesa planetária realizado pela NASA em 2022, que consistiu em colidir uma sonda com um asteroide binário para alterar sua órbita e velocidade.

O objetivo era testar a capacidade de desviar a rota de corpos celestes que poderiam representar um risco de impacto com a Terra no futuro.

O asteroide que a missão DART colidiu foi Dimorphos, uma pequena lua que orbita o asteroide maior Didymos. Dimorphos tem cerca de 160 metros de diâmetro e é considerado um alvo representativo do tamanho dos asteroides que podem ameaçar a Terra.

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A colisão da sonda DART com Dimorphos alterou sua órbita em cerca de 4%, o que foi detectado por observatórios terrestres.

Esse foi o primeiro teste de defesa planetária realizado pela NASA para demonstrar a capacidade de desviar a rota de corpos celestes potencialmente perigosos.

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