No geral, a música oferece diversos benefícios para os seres humanos, desde o apoio na educação até o tratamento ou prevenção de enfermidades. Na aprendizagem, algumas músicas auxiliam potencializando a produtividade por ampliarem a concentração, o foco, a memória e estimularem a cognição. Porém, é importante aprender a escolher as playlists para estudar.
Sobretudo, essa ferramenta deve atuar em paralelo com os estudos, sem distrair ou atrapalhar no desenvolvimento das atividades. Por isso, nem todas as músicas são indicadas, e isso varia de acordo com o perfil do estudante. Felizmente, existem algumas dicas que podem auxiliar no processo de escolha e você pode acessar playlists prontas na internet. Saiba mais informações a seguir:
Como escolher excelentes playlists para estudar?
1) Escolha o gênero com base no seu objetivo
Se você está procurando músicas para se concentrar, é recomendado que você opte por playlists com músicas instrumentais, porque vão funcionar como trilha sonora para os estudos. Você pode pesquisar
“músicas para concentração” ou “instrumental para concentração” no seu aplicativo de músicas e selecionar a lista que mais te agrada.
Contudo, se o objetivo for memorizar informações, opte por músicas clássicas ou barrocas, porque são sons que aumentam a capacidade cerebral de memorização e estimulam o foco. Basicamente, as composições desse gênero possuem escalas de notas e divisão de tempo progressiva que induzem ao relaxamento natural.
Por fim, se você pretende estudar intensamente, é interessante investir nos sons ambientes. Esse tipo de música auxilia a criar um estado instintivo de atenção, provocando a serenidade necessária para manter o foco e aprender as informações propostas. Nesse caso, você pode optar por sons como o barulho de chuva, pássaros na natureza e até mesmo o crepitar das chamas de uma fogueira.
2) Coloque as músicas em um volume moderado
Nem muito alto para que você não escute nada ao redor nem muito baixo para que você se distraia com barulhos externos, esse é o ponto ideal do volume. De acordo com estudos da Organização Mundial da Saúde, cerca de 1,1 bilhão de pessoas de 12 a 25 anos de idade correm o risco de ter perdas auditivas irreversíveis porque escutam música muito alta nos fones.
Sendo assim, é importante ter equilíbrio ao utilizar esse tipo de ferramenta para estudar. Se possível, opte por colocar a música no ambiente ao invés de usar fones de ouvido, porque assim você garante uma saúde auditiva a longo prazo. Ademais, é uma maneira interessante de harmonizar o ambiente e influenciar positivamente outras pessoas ao seu redor.
Se preferir, você pode procurar uma livraria ou biblioteca que tenha música tocando, pois assim você não precisa pensar em uma playlist própria. Em alguns casos, é possível sugerir novos gêneros ou pedir para que o funcionário modifique o ritmo.
3) Evite músicas com muita letra
Em alguns momentos, pode ser que a canção acabe te distraindo e você fique concentrado em ouvir o que a pessoa está cantando ou entender a letra ao invés de estudar. Por conta disso, é recomendado apostar nas músicas instrumentais, e também evitar peças que você conhece ou escuta usualmente, porque será ainda mais fácil perder o foco.
Opte por playlists diferentes e que saíam do tipo de música que você consome geralmente. Se quiser, pode apostar em listas em outro idioma, pois assim você não entenderá o que está sendo dito. Caso essa estratégia não funcione, opte pelo som ambiente para criar maior identificação e conforto ao longo do processo de estudo.
4) Não coloque músicas com o ritmo muito acelerado
As músicas eletrônicas ou muito rápidas acabam afetando as regiões cerebrais responsáveis pela contração dos músculos, criando movimentos involuntários que afetam a concentração. De repente, você está batendo o pé no chão ou balançando as pernas no ritmo sem perceber, o que vai minando o seu foco dos estudos aos poucos.
Por isso, é melhor evitar os gêneros que vão afetar o seu corpo, porque o objetivo aqui é trabalhar com o melhor desempenho da mente.