Afinal, qual é o mês em que mais nascem bebês no país?

Os dados do IBGE nos oferecem uma visão detalhada e atualizada sobre os padrões de natalidade no Brasil, com um mês específico liderando o número de nascimentos.

O Brasil, com sua vasta população e diversidade cultural, sempre apresenta padrões interessantes em suas estatísticas sociais. Uma questão que desperta curiosidade é: em que mês nascem mais bebês no país? 

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Os dados mais recentes fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos dão uma resposta clara. Continue lendo e veja abaixo.

Qual é o mês em que mais nascem bebês no país?

Em 2022, o mês de março registrou o maior número de nascimentos no Brasil, com 233.177 crianças nascidas, ultrapassando a média mensal de 211.858 registros. 

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Seguindo essa tendência, maio veio em segundo lugar, com 230.798 nascimentos. Essa predominância de março não é um fenômeno novo, pois em 2020 e 2021, março liderou com 243.276 e 238.997 nascimentos, respectivamente. 

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Em contraste, outubro apresentou o menor número de nascimentos, com 189.003, marcando uma diferença significativa de mais de 44.000 em relação a março, conforme indicado pelos dados do IBGE.

Número de nascimentos é o menor desde 1977

Em 2022, o Brasil experimentou uma diminuição contínua no número de nascimentos pelo quarto ano consecutivo, alcançando o nível mais baixo desde 1977. 

Foram registrados 2,54 milhões de nascimentos, representando uma queda de 3,5% em relação a 2021, o que equivale a uma diferença de 93,5 mil bebês

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Comparado à média dos cinco anos pré-pandemia (2015–2019), houve uma redução de 11,4%, ou seja, 326,1 mil nascimentos a menos.

Em relação à média da década anterior (2010–2019), a queda foi ligeiramente menor, mas ainda significativa, com 10,8% a menos.

Essas informações são provenientes das Estatísticas do Registro Civil 2022, publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, baseando-se nos registros de nascidos vivos fornecidos pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais.

A tendência de declínio se intensificou em 2022 em comparação com 2021, que teve uma redução de 1,6%, embora tenha sido menor que a queda de 4,7% observada em 2020, o ano inicial da crise sanitária. 

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O IBGE associa essa tendência à diminuição das taxas de natalidade e fecundidade no país, conforme indicado pelos últimos Censos Demográficos, além de refletir parcialmente os impactos da pandemia.

Análise por regiões

O estudo revela que a diminuição foi generalizada em todas as cinco grandes regiões do Brasil e em 25 das 27 unidades federativas, com exceção de Santa Catarina e Mato Grosso, que registraram aumentos de 2,0% e 1,8%, respectivamente.

A região Nordeste teve a maior queda, com 6,7%, seguida pela região Norte, com 3,8%. As outras regiões registraram quedas de 2,6% no Sudeste, 1,6% no Centro-Oeste e 0,7% no Sul.

Entre as unidades federativas, a Paraíba apresentou o declínio mais acentuado em nascimentos, com uma taxa de 9,9%.

Logo após, vieram o Maranhão com 8,5%, Sergipe com 7,8% e o Rio Grande do Norte com 7,3%. 

Os onze estados que registraram as maiores reduções estão localizados nas regiões Norte e Nordeste do país.

O Distrito Federal ocupou a 12ª posição com uma diminuição de 5,4%. Por outro lado, as menores quedas foram observadas em Roraima com 0,3%, Espírito Santo com 0,9%, Paraná com 1%, Goiás com 1,2% e São Paulo com 2%.

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