Afinal, o que é ano bissexto e por que ele tem um dia a mais?

É tudo sobre manter a precisão da sincronia com os eventos astronômicos. Em nossa matéria, você entende mais detalhes a respeito do assunto.

O calendário que seguimos em nosso dia a dia pode parecer simples aos desavisados. No entanto, quando olhamos os detalhes mais de perto, descobrimos que há um fenômeno bem interessante que ocorre a cada quatro anos: o ano bissexto, que marcará presença em 2024.

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Essa inclusão aparentemente arbitrária de um dia a mais no mês de fevereiro tem origem na própria astronomia, com o objetivo de sincronizar nosso calendário com os movimentos celestiais. Mas você sabe por que isso precisa acontecer? Vamos explicar na matéria.

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Ponto de referência: Calendário Gregoriano

Antes de navegarmos nos detalhes do ano bissexto, vale a pena compreendermos o calendário que a maioria de nós segue hoje: o Calendário Gregoriano. Introduzido pelo Papa Gregório XIII em 1582, ele substituiu o cronograma anteriormente conhecido como “Juliano”.

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Até porque o anterior não conseguia acompanhar de maneira precisa a duração real de um ano solar. Por sua vez, o Calendário Gregoriano é baseado no ano trópico, que é o tempo que a Terra leva para completar uma órbita ao redor do Sol, aproximadamente 365,2422 dias.

Para manter o calendário alinhado com as estações, foram implementadas algumas regras, sendo uma delas a inclusão do ano bissexto.

Tudo se resume à matemática

A Terra não leva exatamente 365 dias para dar uma volta completa ao redor do Sol. Para ser mais preciso, ela leva aproximadamente 365,2422 dias. Isso significa que, ao seguir um cronograma de 365 dias, acabamos perdendo cerca de um quarto de dia a cada ano.

Multiplicando isso ao longo do tempo, o descompasso entre o calendário e os eventos astronômicos se tornaria significativo. O ano bissexto é a solução cabível para esse desafio. Adicionando um dia extra a cada quatro anos, compensamos esse quarto de dia perdido anualmente.

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No entanto, essa regra ainda não é suficiente para manter uma precisão absoluta. Por isso, existem algumas exceções para a regra.

Regras do ano bissexto

A regra básica é que um ano bissexto ocorre a cada quatro anos. No entanto, há uma exceção a essa regra. Anos divisíveis por 100 não são bissextos, a menos que também sejam divisíveis por 400. Isso significa que o ano 2000 foi bissexto, apesar de ser divisível por 100.

Até porque era divisível por 400. Já o ano 1900 não foi bissexto, pois, embora fosse divisível por 100, não era divisível por 400. Essas exceções ajudam a corrigir o pequeno excesso de tempo que ainda persiste nas regras básicas do ano bissexto.

Tal ação, consequentemente, garante que o cronograma permaneça o mais preciso possível em relação aos eventos astronômicos. Lembrando que 2024 é um ano bissexto e, por isso, teremos um dia a mais: o famoso e raro 29 de fevereiro. Ou seja, teremos um ano de 366 dias.

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