Afinal de contas, por que os bocejos são tão contagiosos?

A ciência por trás desse fenômeno é fascinante e oferece uma janela para entender mais sobre como nosso cérebro e nosso instinto social funcionam.

Você já deve ter experimentado essa situação em algum momento da sua vida: você está lá simplesmente sentado em uma sala silenciosa, concentrado em alguma tarefa, quando alguém próximo começa a bocejar. Instantaneamente, você se pega bocejando também.

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Mas por que os bocejos são tão contagiosos? A ciência por trás desse fenômeno é fascinante e oferece uma janela para entender mais sobre como nosso cérebro e nosso instinto social funcionam.

Vamos “começar pelo começo”: o que é um bocejo?

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Primeiramente, é importante entender o que é um bocejo. Fisiologicamente, é um ato involuntário que envolve abrir amplamente a boca, inspirar profundamente e, geralmente, é seguido por uma expiração.

No entanto, a principal característica que torna os bocejos notáveis é sua capacidade de se espalhar entre as pessoas. Você não precisa estar particularmente cansado para ser afetado por um bocejo contagiante, e é aí que a questão fica interessante.

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O papel da empatia e do contágio emocional

A empatia é uma das principais razões por trás da contagiante natureza dos bocejos. Nosso cérebro está programado para se conectar com os outros e entender suas emoções e estados mentais.

Quando vemos alguém bocejando, nosso cérebro percebe isso como um sinal de que a pessoa está cansada ou entediada, e nosso instinto de empatia entra em ação.

Em essência, bocejamos porque queremos mostrar ao bocejador que estamos sintonizados com seus sentimentos, criando uma conexão emocional. É uma forma primitiva de comunicação não verbal que demonstra nossa ligação com os outros.

A neurociência na compreensão dos bocejos contagiosos

A pesquisa em neurociência mostrou que áreas do cérebro associadas à empatia, como o córtex pré-motor, desempenham um papel importante no contágio de bocejos.

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Além disso, estudos de ressonância magnética funcional (fMRI) revelaram que as mesmas áreas cerebrais envolvidas na imitação de ações são ativadas quando vemos alguém bocejar.

Outro fator que contribui para a contagiante natureza da prática é a oxitocina, frequentemente chamada de “hormônio do amor” ou “hormônio da ligação social”. A oxitocina está associada à empatia e ao reforço das conexões sociais.

Quando bocejamos em resposta a alguém, esse ato de empatia pode desencadear a liberação de oxitocina em nosso cérebro, fortalecendo ainda mais os laços sociais.

Em linhas gerais…

Os bocejos são contagiosos devido à nossa natureza social e à empatia inerente à espécie humana. O ato de bocejar, embora simples e muitas vezes subestimado, desempenha um papel crucial na formação de conexões emocionais entre as pessoas.

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Portanto, da próxima vez que você for pego bocejando em resposta a alguém, lembre-se de que é uma manifestação natural da sua empatia e do desejo inato de se conectar com os outros.

O fenômeno é apenas um exemplo de como nosso cérebro e nossas emoções estão interconectados de maneiras complexas e fascinantes. A empatia é uma força motriz em nossas interações sociais.

Os bocejos são um lembrete de que nossa humanidade está profundamente enraizada em nossa capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos dos outros.

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