O micro-ondas é um dos eletrodomésticos indispensáveis de se ter em casa. Afinal, ele permite aquecer alimentos em poucos segundos. Não bastasse isso, ele ainda permite preparar diversos alimentos, tais como pipoca, brigadeiro e até mesmo bolos. Tudo isso em poucos minutos. Por esses motivos, desde o seu surgimento, o micro-ondas vem facilitando a rotina corrida do dia a dia e economizando o nosso tempo.
Para podermos usufruir de todos os benefícios do micro-ondas e evitar danificá-lo, precisamos nos atentar aos materiais que colocamos nesse eletrodoméstico. E é nessa hora que surgem muitas dúvidas por parte de quem usa o micro-ondas em relação a quais materiais podem nele ser usados. Uma dessas dúvidas se refere ao papel-filme, conhecido também plástico filme ou PVC.
Se você tem essa dúvida, descubra de uma vez por todas se o papel-filme pode ser usado no micro-ondas. Confira a seguir.
O papel-filme pode ser usado no micro-ondas?
A resposta é não. O papel-filme é um plástico, portanto, em sua composição pode conter substâncias tóxicas. Por este fato, aquecer alimentos cobertos por papel-filme não é o indicado. Inclusive, aqueles papeis-filme que são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A dica, portanto, é substituir o papel-filme por outros itens que podem ser levados ao micro-ondas, tais como papeis absorventes (papel-toalha, por exemplo), porcelana e louça, desde que não possuam partes em metal. O papel-filme também pode ser substituído por travessas e tigelas de vidro, pratos e ainda vasilhas de plástico que podem ser levadas ao micro-ondas.
Como o micro-ondas prepara alimentos de forma tão rápida?
O fato de o micro-ondas conseguir aquecer e preparar alimentos em tão pouco tempo se deve ao uso de radiação eletromagnética em parte de seu funcionamento que compreende o espectro das micro-ondas por meio do funcionamento de um magnetron, uma espécie de tubo eletrônico.
Qual é a história do micro-ondas?
A história do micro-ondas está ligada a uma dessas partes, o magnetron. De início, esse componente somente era utilizado para a produção de radares da Segunda Guerra Mundial. Anos depois, mais precisamente em 1946, ele foi cogitado para o cozimento de alimentos.
Na época, o engenheiro civil Percy Spencer em um dos testes com tubo de magnetron percebeu que o chocolate que estava em seu bolso havia derretido. Isso, graças às micro-ondas. O engenheiro, portanto, imaginou que o vazamento de radiação do tubo fosse o responsável pelo derretimento do chocolate.
Com essa percepção, Percy resolveu fazer experiências com o magnetron. Primeiro, testou milhos de pipoca. Não deu outra, os milhos logo estouraram. Em seguida, ele fez testes com os ovos. O alimento chegou a explodir com a pressão, após o seu cozimento.
Após esses testes, a empresa de Percy desenvolveu o primeiro forno de micro-ondas comercial, chamado na época de Radar Range. O aparelho era muito maior em comparação ao que utilizamos hoje em dia. Para se ter uma ideia, o primeiro micro-ondas era semelhante a uma geladeira.
A princípio, apenas restaurantes compravam o eletrodoméstico. O micro-ondas somente começaria a ser comercializadas para fins domésticos em 1952.