O Deserto do Saara é considerado o maior deserto do mundo, e sua área de 9 milhões de km² atravessa vários países.
O Deserto de Saara é uma das regiões mais impressionantes do planeta, tanto pela sua extensão quanto pelas suas características naturais. Mas em qual país ele fica?
Na verdade, essa pergunta não tem uma resposta única, pois o Saara abrange várias nações do continente africano. Saiba quais são eles a seguir.
O Deserto de Saara é o maior deserto quente do mundo, com cerca de 9 milhões de km² de área, o que equivale a quase o tamanho dos Estados Unidos ou da China.
Ele está localizado no norte da África, entre a África Mediterrânea e a África Subsaariana, e ocupa cerca de 10% do continente.
Portanto, não pertence a um único país, mas sim a 10 países do norte africano. São eles: Argélia, Chade, Egito, Líbia, Mali, Mauritânia, Marrocos, Níger, Sudão e Tunísia.
O Saara é formado por diferentes tipos de paisagens, como dunas, planícies, planaltos, montanhas, oásis e lagos salgados.
Seu clima é árido, com baixa umidade, pouca chuva e alta amplitude térmica. As temperaturas podem variar de 50 °C durante o dia a −10 °C durante a noite.
As dunas do Saara são famosas por sua imponência e mobilidade. Elas se formam e se deslocam devido à ação constante do vento, principalmente do simun ou samiel
Trata-se de um vento quente que arrasta a areia e a faz girar, movendo as dunas e apagando qualquer ponto de referência.
Apesar das duras condições do deserto, uma variedade surpreendente de vida animal consegue sobreviver no Saara.
Desde raposas e toupeiras do deserto até insetos e lagartos, esses animais desenvolveram adaptações especiais para enfrentar a escassez de recursos e as temperaturas extremas.
Um destaque é a víbora ou serpente do deserto, chamada cerasta, conhecida por seu veneno potente e sua habilidade de se camuflar na areia.
A vegetação do Saara é escassa, mas ainda assim existe vida no deserto. Em torno de poços ou nascentes de água, surgem oásis, pequenos paraísos em meio ao "mar" de areia.
Plantas adaptadas à secura quase completa, como a rosa-de-jericó, conseguem sobreviver nessas condições áridas, esperando pacientemente pelas chuvas para liberar suas sementes.
O Saara, apesar de sua aridez, possui recursos valiosos, como o petróleo. Atualmente, algumas áreas do deserto são alvo de exploração petrolífera.
Desse modo, existe a presença de perfurações e grupos técnicos em busca desse recurso, transformando rapidamente a vida nas regiões antes inexploradas.
Surpreendentemente, o Saara abriga peixes em algumas áreas. Inundações repentinas podem levar peixes, como o bagre ou clarias, para o deserto, onde a água se acumula periodicamente em vales ou pequenos lagos temporários.
Essas espécies conseguem sobreviver até mesmo em condições de seca, enterrando-se na lama e encontrando veios de água subterrânea.
Apesar das adversidades, existem povos que escolhem viver no deserto, como os tuaregues ou imuagues.
Esses nômades são um grupo berbere que se adapta às condições do deserto, criando gado e se deslocando em busca de recursos conforme a necessidade.
A cultura tuaregue é rica e única, refletindo a vida nômade no deserto. Eles se vestem de forma funcional, protegendo-se do calor com túnicas leves e véus azuis, que também servem como proteção contra os raios solares.
Além disso, possuem sua própria língua, o Tamashek, e um sistema de escrita chamado Tifinagh, preservando sua identidade cultural no vasto território do Saara.
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