O sinal de reverência com o leve movimento da mão na testa, geralmente usado entre militares, tem uma história curiosa que merece ser compartilhada. Em linhas gerais, a conduta começou em meados do século XVIII, especificamente entre membros do exército britânico.
E já adianto o spoiler, a origem está ligada com praticidade e replicação de comportamentos anteriores. Ficou ainda mais curioso? Acompanhe a matéria até o final para ficar por dentro do assunto. Aproveite para conferir outros conteúdos que já publicamos no site.
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Como e onde surgiu a saudação militar?
Para começo de conversa, sabemos que a prática de marchar em formação remonta a tempos antigos, quando exércitos eram treinados para se movimentar na mesma sintonia para o “campo de batalha”. Os romanos eram conhecidos por sua disciplina militar quase impecável.
Eles implementaram formações táticas que incluíam marchas coordenadas. Esse hábito não apenas fortalecia a coesão da unidade, mas também permitia movimentos eficientes e rápidos quando as coisas se complicavam mais do que o normal. Era uma medida de prevenção.
Mas e quando estamos falando da famosa saudação militar? Como e onde ela surgiu? Para responder às perguntas, devemos voltar um pouquinho na história para explicar o contexto da época. O exército britânico tinha uma etiqueta básica no século XVIII.
Eles tiravam o chapéu em sinal de respeito quando oficiais de postos hierarquicamente superiores estavam no mesmo recinto. No entanto, o tempo foi passando e os capacetes que o exército costumava usar foram se tornando cada vez mais pesados. Era difícil de levá-los sempre.
Ainda mais quando estamos nos referindo aos guardas Coldstream da Grã-Bretanha. Caso você não saiba, eles geralmente utilizavam aqueles chapéus feitos com pele de ursos. Pois bem. A prática foi sendo adaptada com o tempo para evitar esforços desnecessários dos militares.
E aí chegamos à explicação principal que está diretamente relacionada à saudação. Como os adereços estavam cada vez mais pesados, o que restou foi a tradição. O gesto perdurou com o passar do tempo para reforçar o respeito aos oficiais superiores.
Então, o sinal foi reduzido a simplesmente imitar o momento em que eles tiravam o chapéu, mas sem retirá-lo propriamente. O tempo foi passando a ponto do símbolo de cortesia virar a saudação que conhecemos hoje: apenas acenar com a mão na altura da testa.