A cidade mais feliz do mundo, conforme ranking global

Já pensou em morar na cidade mais feliz do mundo? Pois bem: algumas pessoas têm essa sorte.

As cidades são muito mais do que apenas aglomerações de prédios e pessoas. Elas carregam histórias, ritmos próprios e jeitos únicos de viver.

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Enquanto algumas encantam pelo cenário, outras impressionam por sua capacidade de inovação e até pelo acolhimento. Mas, entre tantas ao redor do mundo, só uma se destaca por um motivo muito especial: a felicidade.

Segundo um ranking global recém-divulgado, essa é oficialmente a cidade mais feliz do mundo. E os motivos vão muito além do que você imagina. Vamos conferir?

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A cidade mais feliz do mundo

Cidade mais feliz do mundo, Copenhagen, Dinamarca

Uma pesquisa feita com 200 cidades definiu quais são as mais felizes do mundo. Foto: Reprodução / Pexels

Cidades são reflexos de seus habitantes e, em muitos casos, espelhos de suas políticas públicas, prioridades e modo de vida.

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Como vimos anteriormente, é comum que algumas se notabilizem por detalhes específicos, como a arquitetura, dinamismo econômico ou riqueza cultural. Mas e quando o que está em jogo é a felicidade?

Foi essa a provocação feita pelo Institute for Quality of Life, que acaba de divulgar o Happy City Index 2025, um ranking global que aponta as cidades mais felizes do mundo com base em critérios amplos e integrados.

E o resultado pode surpreender, especialmente para os brasileiros: nenhuma cidade do Brasil apareceu entre as mais bem colocadas da lista.

No topo do ranking, porém, Copenhague, a capital da Dinamarca, foi reconhecida como a cidade mais feliz do planeta. E isso não é por acaso.

O que torna uma cidade feliz?

Para além de um conceito subjetivo, nesse estudo, a felicidade urbana é mensurada a partir de 82 indicadores, divididos em seis dimensões: governança, meio ambiente, economia, mobilidade, cidadania (como educação, cultura e engajamento) e saúde.

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A última, inclusive, é nova na lista de 2025 e trata da saúde como um todo: segurança, nutrição, equilíbrio entre vida profissional e lazer e saúde mental dos cidadãos.

A ideia é clara: o bem-estar de uma população depende da soma de vários fatores e não apenas de bons salários ou áreas verdes.

Esse é um equilíbrio entre qualidade de vida, acesso a serviços, planejamento urbano, inclusão social e oportunidades, detalhes que tornam uma cidade verdadeiramente feliz.

E Copenhague conquistou o primeiro lugar com méritos. A cidade se destaca por políticas públicas consistentes, alto índice de confiança nas instituições e um modelo de mobilidade exemplar: pelo menos 7% dos deslocamentos são feitos por bicicleta ou transporte coletivo.

Além disso, a capital oferece educação e saúde de qualidade, jornadas de trabalho equilibradas (média de 37 horas semanais) e uma das menores taxas de desigualdade de toda a Europa.

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Sua expectativa de vida também é de quase 80 anos, e a sensação de segurança e pertencimento entre os moradores contribui diretamente para o clima de bem-estar.

Outros destaques

O ranking do Institute for Quality of Life ainda inclui cidades como Zurique, na Suíça; Singapura; Aarhus, na Dinamarca; e Antuérpia, na Bélgica.

Todas têm desempenhos excepcionais em diferentes áreas, desde eficiência econômica até qualidade ambiental. Cada uma delas apresenta particularidades, mas compartilham um só princípio: políticas voltadas para as pessoas.

Investimentos em transporte limpo, espaços públicos bem cuidados, acesso igualitário a serviços básicos e governança transparente formam a base da felicidade humana.

E a ausência do Brasil entre as cidades mais felizes do mundo pode até chamar nossa atenção, mas não surpreende.

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Apesar de avanços pontuais, a realidade urbana brasileira ainda está marcada por desigualdade, falta de planejamento e fragilidades institucionais.

Cidades como Curitiba, Florianópolis ou Belo Horizonte costumam figurar entre as melhores colocadas em rankings nacionais de qualidade de vida, mas ainda enfrentam alguns desafios sérios que já conhecemos: mobilidade, segurança, saneamento e acesso universal à educação e saúde.

Para finalizar, confira abaixo algumas das cidades que figuram no topo da lista do Happy City Index:

  1. Copenhague, Dinamarca;
  2. Zurique, Suíça;
  3. Singapura, Singapura;
  4. Aarhus, Dinamarca;
  5. Antuérpia, Bélgica;
  6. Seul, Coreia do Sul;
  7. Estocolmo, Suécia;
  8. Taipei, Taiwan;
  9. Munique, Alemanha;
  10. Roterdã, Holanda.
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