9 palavras que mais causam confusão - e como escrevê-las

Confira abaixo alguns exemplos das palavras que mais causam confusão no português e como realmente escrevê-las.

A Língua Portuguesa está cheia de palavras famosas por causarem confusão na cabeça de seus falantes. Seja pelo fato de serem difíceis ou simplesmente por serem famosas em suas versões incorretas, os exemplos são variados.

Nesse sentido, utilizar a grafia inadequada de termos do tipo pode até mesmo ser comum. Contudo, a situação já é tão frequente que acaba se tornando um vício, e faz com que muitos nem se lembrem mais de como propriamente escrevê-las.

O hábito, porém, pode ser um problema ao precisar lidar com elas em ambientes mais formais, como no trabalho ou nos estudos.

Pensando nisso, para evitar deslizes, confira exemplos das palavras que mais causam confusão e como realmente escrevê-las.

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1. "Mal" e "mau"

Uma forma simples de evitar fazer confusão entre "mal" e "mau" é se lembrar da regra: "mal" é o oposto de "bem", enquanto "mau" é o oposto de "bom". "Mau" com "u" é um adjetivo, e "mal" pode ser advérbio ou substantivo.

2. "Há" e "a"

A confusão entre "há" e "a" ocorre muitas vezes por conta do fato da pronúncia de ambos ser idêntica. Contudo, enquanto um é um verbo, o outro é uma preposição.

A palavra "há", do verbo "haver", é utilizada para indicar o tempo passado. Já "a" serve para marcar uma distância, seja ela temporal ou espacial.

3. "Haver" e "a ver"

Assim como o problema com o "há", o "haver" volta a fazer a cabeça de muita gente ao ser frequentemente confundido com o "a ver". Mesmo que sejam similares, as palavras não têm nada em comum.

Enquanto "haver" é um verbo, a segunda, "a ver", indica afinidade entre duas coisas. Assim, pode até haver algo aqui por conta da pronúncia, mas as palavras não tem nada a ver.

4. "Vem" e "veem"

Tanto "vem" quanto "veem" são verbos, mas o primeiro, com só um "e", é de "vir". Já o segundo é a conjugação de "ver".

5. "A gente" e "agente"

Seria a versão correta junta ou separada? Tudo irá depender do contexto. Para evitar a gafe, basta se lembrar que "a gente" é o mesmo que "nós" e fica separado, mas a profissão "agente" é sempre junto.

6. "Acerca de" e "cerca de"

A expressão "acerca de" possui o mesmo significado que "sobre" ou "a respeito de". Enquanto isso, "cerca de" vem do latim "circa", e pode significar tanto "perto de" quanto "aproximadamente", ou "mais ou menos".

7. "Senão" e "se não"

Quem nunca fez confusão entre "senão" e "se não" que atire a primeira pedra. A versão separada sempre aparece em frases em que seria possível inserir algo entre o "se" e o "não", como "você": "Se não conseguir chegar, não venha".

Já "senão" junto surge como substantivo no sentido de "do contrário", "exceto" ou "mas sim", sem que seja possível separar os elementos.

8. "Detrás", "atrás" e "de trás"

Aqui é possível eliminar um problema de forma simples: "detrás" e "atrás" podem ser utilizados como sinônimos, já que servem para indicar algo na parte posterior de uma pessoa, objeto ou cômodo.

Por sua vez, "de trás" só aparece quando é necessário empregar a preposição "de". Nesse sentido, se a pergunta for "onde", responda com "atrás" ou "detrás"; se ela for "de onde", responda com "de trás".

9. "Descriminar" e "discriminar"

Uma só letra pode fazer a diferença no caso de "descriminar" e "discriminar". Afinal, "discriminação" com "i" significa separar as coisas, especialmente ao tratar pessoas ou questões de forma desigual por conta de preconceito.

Enquanto isso, "descriminar" envolve tirar a culpa de alguém por conta de um crime, ou seja, inocentar.