Na Língua Portuguesa, encontramos uma variedade de palavras e expressões cujas origens remontam a diversas partes do mundo.
Entre essas influências, destacam-se as contribuições da Alemanha, que nos deixou um rico legado para enriquecer o nosso vocabulário. Por isso, existem diversas palavras alemãs que foram incorporadas no dialeto brasileiro.
Elaboramos essa matéria que selecionou nove palavras alemãs que foram incorporadas no dialeto brasileiro.
Se você é um concurseiro que está querendo aprender esse idioma ou simplesmente aprimorar ainda mais os seus conhecimentos, não deixe de ler até o fim, combinado?
Palavras alemãs que foram incorporadas no dialeto brasileiro
1. Fanta
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a escassez de matéria-prima na Alemanha levou a Coca-Cola local a criar um novo refrigerante à base de soro de leite.
Nomeado através de um concurso entre os funcionários, o novo produto foi chamado de “Fanta”, que é derivado da palavra alemã “fantastisch”, que significa fantástico. Essa inovação deixou um legado duradouro no mundo das bebidas não alcoólicas.
2. Encrenca
A origem da palavra “encrenca” remete às prostitutas alemãs judias que migraram para o Brasil entre os séculos XIX e XX. Quando suspeitavam que um cliente estava com uma doença venérea, diziam “ein krenke” ( que significa “doente” em alemão).
Assim, surgiu o termo “encrenca” na Língua Portuguesa, que é usado para descrever situações difíceis ou adversas.
3. Valsa
Mais uma das palavras alemãs que foram incorporadas no dialeto brasileiro. Tão presente em festas de 15 anos, de formaturas e de casamentos no Brasil, a “valsa” tem sua origem na palavra alemã “walzer”.
Sua introdução em nosso idioma ocorreu em 1808, com a chegada da corte portuguesa. Na época, era considerada a dança preferida da elite do Rio de Janeiro.
4. Hamster
A palavra “hamster” vem do alemão “hamstern”, que significa acumular. Esses pequenos roedores, bastante comuns em pesquisas e testes de laboratórios, possuem bochechas onde armazenam comida.
Essa curiosa conexão linguística nos revela como até mesmo os animais têm uma influência cultural em nosso vocabulário.
5. Chique
Você sabia que a palavra “chique” tem suas raízes no idioma alemão, concurseiro? Contrariando a crença popular de que a origem é francesa, o termo era usado pelos alemães muito antes dos estilistas franceses dominarem as passarelas de moda.
Em alemão, termos como “schicklich” ou “sich schickt” eram usados para descrever algo apropriado ou bem arrumado. Esse toque de elegância alemã tornou-se uma parte essencial do vocabulário brasileiro.
6. Chope
Essa também é outra das palavras alemãs que foram incorporadas no dialeto brasileiro.
Contrariando a associação que todos nós fazemos com a cerveja, a palavra “chope” no Brasil refere-se a uma medida equivalente a cerca de meio litro, originada do alemão “Schoppen”.
Essa medida, tão comum em bares e botecos do Brasil, possui uma origem que remete à cultura alemã e que acabou sendo adotada pela Língua Portuguesa.
7. Salsicha
A palavra “salsicha” tem origem que remete ao século XVIII na Alemanha. O termo deriva do alemão “wurst”, que significa “salsicha” ou “linguiça”, e “salsig”, que significa “condimentado”.
Desde a chegada dos primeiros imigrantes alemães no sul do Brasil, a palavra “salsicha” como conhecemos hoje em dia começou a ser amplamente utilizada na Língua Portuguesa.
8. Blitz
Amplamente utilizada em nosso idioma para descrever operações policiais de curta duração de tempo, a palavra “blitz” vem do termo alemão que significa “relâmpago”.
Na Segunda Guerra Mundial, “Blitz” foi o nome dado às campanhas de bombardeio estratégico realizadas pela aviação alemã contra os países do Reino Unido.
9. Níquel e Cobalto
Por fim, a última das palavras alemãs que foram incorporadas no dialeto brasileiro que não poderia ficar de fora da nossa lista.
Segundo crenças de mineiros medievais, “Nickel” e “Cobalt” eram dois gnomos que moravam nas gélidas montanhas alemãs e os responsáveis pelas impurezas encontradas em minérios como prata, ferro e cobre, onde também se encontravam níquel e cobalto.