9 ou 12? Quantos zeros têm em um bilhão? Descubra a resposta

O bilhão pode ter significados diferentes na escala longa e na curta. Confira qual é a versão mais adequada.

Existem números que são tão grandes que podem até mesmo causar confusão na cabeça de muitas pessoas na hora de anotá-los.

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À medida que os zeros aumentam, a atenção deve ser redobrada: os cálculos que passam do milhão certamente exigem isso de quem não lida com a matemática com tanta frequência.

Nesse sentido, determinados resultados ainda podem ter formatos diferentes, a depender do país onde o indivíduo está. Mesmo que a matemática seja uma ciência exata, o bilhão de um europeu pode não ser o mesmo de um brasileiro, por exemplo.

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Pensando nisso, qual seria a versão correta? Será que um bilhão tem 9 ou 12 zeros? Para saber a resposta para essa dúvida, confira a matéria abaixo.

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Quantos zeros tem um bilhão?

Um bilhão tem nove zeros, mas nem todos podem fornecer a mesma resposta.

Para os europeus, um bilhão representa um milhão de milhões, ou seja, 1.000.000.000.000 (doze zeros). Para os americanos, por sua vez, esse número já seria equivalente a um trilhão. Mas por que os números mudam de uma região para outra?

O fato é que os números são os mesmos, mas a diferença está nos nomes que são dados a eles.

Para a maioria dos países europeus, a escala adotada para nomear números grandes foi a escala longa. Enquanto isso, nos Estados Unidos, em vários países de língua inglesa e até mesmo no Brasil, a escala preferida é a curta.

Nesse sentido, até o milhão a terminologia permanece a mesma para qualquer um. Passada essa quantia, começam as diferenças. Para a escala curta, o termo é multiplicado mil vezes pelo anterior, e na longa, é multiplicado por um milhão.

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Seja como for, no mundo da economia, o bilhão correto é o da escala curta, ou seja, o 1.000.000.000 (nove zeros). A versão europeia é pouco utilizada, e mesmo ao discutir números com um europeu, o bilhão de nove zeros ainda será assumido.

Outros números enormes

Com a questão do bilhão resolvida, chega a hora de conhecer quantias muito maiores, tão grandes que sequer parecem possíveis.

Essas versões vão muito além das utilizadas no cotidiano, em contagens simples ou para transações monetárias.

Normalmente, eles estão presentes não apenas na matemática, mas também na criptografia, cosmologia e mecânica estatística, e são considerados “astronomicamente grandes”.

Um exemplo é o parsec, uma unidade de comprimento frequentemente utilizada por astrônomos. Ela serve para medir grandes distâncias de objetos localizados fora do Sistema Solar.

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O valor do parsec é de aproximadamente 3,26 anos-luz, ou 206.000 unidades astronômicas (ua). Aplicando a uma medida do cotidiano, isso representaria cerca de 30,9 trilhões de quilômetros.

Já o googol, ou o número 10¹⁰⁰, chegou a ser considerado o maior número do mundo. Sistematicamente, essa quantia representaria 10 duotrigintilhões, passando das três linhas ao ser escrito.

Esse resultado abismal foi criado em 1938 pelo matemático Edward Kasner. Na época, Kasner pediu ao seu sobrinho de nove anos que inventasse um nome para um número enorme, e foi assim que surgiu o googol.

Apesar de não ter um significado especial na matemática, o googol é útil para fazer comparações com outras quantidades grandes. Um exemplo é o número de partículas subatômicas no universo observável.

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