Embora a inteligência possa ser um conceito complexo, certos hábitos indicam que alguém pode ter um QI alto.
A percepção comum de inteligência frequentemente evoca a imagem de pessoas cercadas por livros e envolvidos ou resolvendo equações matemáticas complexas.
No entanto, os sinais de alto nível de inteligência podem ser mais discretos e até mesmo estranhos, de acordo com a ciência.
Além disso, tais indicadores não se manifestam exclusivamente através de feitos notáveis, mas também podem ser observados em hábitos simples. Confira os principais a seguir.
Ficar acordado até tarde e ser mais ativo durante a noite pode ser um sinal de alto nível de inteligência. Pesquisas sugerem que pessoas com QI mais elevado tendem a ser noturnas, uma tendência associada a maiores capacidades cognitivas.
Um estudo de 2009, divulgado na revista Personality and Individual Differences, examinou a relação entre o quociente de inteligência (QI) na infância e os padrões de sono em milhares de adultos jovens.
Os resultados mostraram que, de fato, as pessoas mais inteligentes tendem a dormir mais tarde e a levantar-se mais tarde, tanto nos dias úteis quanto nos fins de semana.
Em uma pesquisa, 400 alunos de psicologia foram submetidos a testes de QI que avaliaram suas capacidades de raciocínio abstrato e verbal.
Posteriormente, pediu-se que eles elaborassem legendas para diferentes cartoons da revista New Yorker.
Avaliadores independentes julgaram as legendas, e conforme esperado, os estudantes com maior inteligência obtiveram avaliações mais altas no quesito humor.
A maioria das pessoas altamente inteligentes tende a ser mais reservada e menos sociável, tanto porque podem ficar facilmente sobrecarregadas perto de muitas pessoas, como porque preferem interagir com pessoas do seu nível intelectual
Sobre isso, um estudo publicado no British Journal of Psychology indica que indivíduos com maior inteligência geralmente experimentam menos prazer do que outros ao interagir socialmente com amigos.
Incluir a inicial do meio no nome pode ser percebido como uma formalidade excessiva, mas estudos indicam que isso não é necessariamente visto de forma negativa por outros.
Pesquisas realizadas pela Universidade de Southampton, no Reino Unido, revelaram que participantes associam o uso de iniciais do meio com maior inteligência.
Kathleen Vohs, pesquisadora da Universidade de Minnesota, sugere que existe uma correlação entre desordem e inteligência.
Em um estudo publicado na revista Psychological Science, dois grupos foram desafiados a inventar formas criativas de utilizar bolas de pingue-pongue.
Um grupo realizou a tarefa em um espaço desorganizado, enquanto o outro em um espaço arrumado.
A equipe que estava no ambiente mais caótico produziu ideias significativamente mais inovadoras e originais.
Falar consigo em voz alta não é um indicativo de desordem mental, mas sim de maior autocontrole, ou seja, um sinal de inteligência.
Um estudo da Universidade de Bangor constatou que essa prática melhora a concentração e o desempenho em tarefas.
Inclusive, atletas também utilizam essa técnica para melhorar o foco durante competições.
Se você se sente incomodado com o som de outras pessoas mastigando, há uma fundamentação científica para isso.
Estudos da Northwestern University indicam que pessoas com alto nível de inteligência frequentemente são incapazes de desconsiderar estímulos sensoriais irrelevantes, captando uma gama mais ampla de informações, o que inclui sons ao fundo.
Essa condição, conhecida como “portas sensoriais permeáveis”, pode ser benéfica para a integração de ideias secundárias, potencializando a criatividade no dia a dia.
Rabiscar é um traço comum em pessoas inteligentes e pode ser tão benéfico quanto anotar informações manualmente, conforme alguns estudos.
Esta atividade estimula vários sentidos e áreas do cérebro, auxiliando na criatividade e na resolução de problemas sob novas perspectivas.
Por fim, um estudo revelou que uma característica surpreendente de pessoas muito inteligentes é a tendência a preguiça e a procrastinação.
Psicólogos das universidades Appalachian State e Florida Gulf Coast observaram que indivíduos com QI alto se entediam menos, pois passam bastante tempo imersas em seus pensamentos.
Isso leva a um comportamento de postergação de tarefas, seguindo a tendência de minimizar o esforço, especialmente em atividades que os distraem de suas reflexões internas.
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