9 erros de Português que você PRECISA parar de cometer

Existe uma série de erros de português que muitos falantes da língua precisam parar de cometer. Confira os mais populares.

A Língua Portuguesa pode não ser fácil, mas adquirir certa noção de sua gramática e a forma correta de lidar com ela é essencial em diversas ocasiões. Utilizada constantemente no ambiente profissional e no acadêmico, a linguagem formal exige conhecimento do idioma, e para isso, deixar de cometer alguns erros de português que já se tornaram hábito de muitos falantes da língua é fundamental.

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Mesmo assim, é fato que o Português pode se provar um verdadeiro desafio, até mesmo para seus estudiosos. Repleta de regras, exceções e com um vocabulário extenso, a língua pode pregar peças, especialmente ao precisar escrever uma redação ou se expressar em um momento importante no trabalho. Nesses casos, abrir mão do coloquialismo é esperado, bem como das maiores gafes que carimbam a lista de deslizes da maioria.

Esse tipo de problema pode até mesmo ser comum, mas não deve ser frequente. Pensando nisso, confira abaixo os 9 erros de Português que os falantes da língua precisam parar de cometer, e evite gafes gramaticais nas mais diversas situações.

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1. A ou Há

Um dos erros mais clássicos de todos, a confusão entre “a” e “há” ainda marca a escrita de muitos. Seja como for, sempre que for necessário falar do futuro, será utilizado “a”. Mas ao tratar do passado, o termo correto é “há”. Assim, “Eu não encontro minhas tias há anos” está correto, bem como “Só abriremos a caixa daqui a alguns meses”.

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2. Sob e sobre

Tanto “sob” como “sobre” são preposições. Contudo, “sob” indica uma posição abaixo, enquanto “sobre” indica “acima de” ou “em cima de”. Com isso, as flores estão sobre o chão, mas as raízes sob a terra.

3. Em vez de e ao invés de

A expressão “em vez de” é utilizada para indicar algo que está no lugar de outra coisa. Por outro lado, “ao invés de” indica o contrário de algo. Em vez de errar, pratique, ao invés de continuar cometendo as mesmas gafes.

4. Houve e houveram

É importante ter em mente que o verbo “haver”, no sentido de existir, só deve ser conjugado na terceira pessoa do singular, configurada por “há”, “havia” e “houve”, por exemplo. Já “houveram” é utilizado para expressar algo no sentido de ter, e não de existir.

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5. Meio e meia

A expressão “meio” é empregada no sentido de “um pouco”. Já “meia” só pode significar a peça de roupa que se usa no pé ou um numeral. Nada de falar “ela é meia triste” ou “meio-dia e meio”.

6. Anexo, anexa e em anexo

Enquanto “anexo” é um adjetivo, “anexa” é sua versão feminina. Contudo, muitos gramáticos acreditam que “anexo” é a forma mais adequada, ao ser utilizada para dar a noção de algo acrescentado ou incorporado a outra coisa. Por sua vez, “em anexo” é uma locução adjetiva, e não pode sofrer flexão de gênero ou número.

7. Onde e aonde

Todo mundo certamente já utilizou uma dessas palavras de forma inadequada. Mesmo assim, é preciso ter em mente que “onde” indica a localização de algo, e “aonde” possui o mesmo sentido de “para onde”. Para não errar, basta se perguntar: onde estamos e aonde vamos?

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8. Ratificar e retificar

Uma só letra separa as duas palavras, mas “ratificar” significa confirmar algo. Por sua vez, “retificar” só é utilizada para corrigir alguma coisa.

9. Mal e mau

Para não esquecer nunca mais, “mal” é o oposto de “bem”, enquanto “mau” é o contrário de “bom”. Na dúvida, basta substituir o advérbio pelo seu oposto, e conferir qual faz mais sentido. “Um homem mau” pode ser “um homem bom”, mas nunca “um homem bem”, muito menos “um homem mal”.

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