No Universo, podemos encontrar um número infinito de objetos espetaculares, desde a nossa casa, a Terra, até enormes e assustadores buracos negros.
O entendimento sobre o Universo que nos cerca continua limitado, mesmo atualmente. Sua origem permanece como um enigma, envolta em diferentes teorias.
No entanto, os avanços na ciência, especialmente no campo da física e da astronomia, têm gradualmente nos proporcionado uma compreensão mais ampla do cosmos e revelam curiosidades fascinantes. Confira as principais a seguir.
Sabemos que o Universo se formou há aproximadamente 15 bilhões de anos. Segundo a teoria do Big Bang, toda a matéria e energia existente se concentrou num único ponto que explodiu e projetou seu conteúdo em todas as direções.
Além disso, os cientistas estimam que tenha um diâmetro de pelo menos 93 mil milhões de anos-luz, ou seja, praticamente incalculável.
Esses corpos celestes, que ao contrário dos planetas emitem luz própria, são constituídos por uma abundância de gases, principalmente hidrogênio e hélio em estado incandescente, responsáveis pela emissão de luz.
Graças aos dados fornecidos pelo Telescópio Espacial Hubble, estimou-se que existiam mais de 100 mil milhões de galáxias no Universo, mas estimativas mais recentes feitas com uma simulação computacional sugerem que existem na realidade mais de 500 mil milhões de galáxias.
A poeira lunar possui grandes quantidades de ferro, na forma de olivina, o que pode interferir no bom funcionamento da hemoglobina e causar asfixia lenta.
Além disso, entre seus componentes químicos está o dióxido de sílica, composto que pode causar inflamação pulmonar se exalado continuamente. Portanto, a exposição prolongada afetaria irreversivelmente o trato respiratório e, consequentemente, a função dos pulmões.
Diz-se que existem mais estrelas no Universo do que grãos de areia na Terra, sendo impossível calcular exatamente quantas existem. No entanto, algumas pesquisas mapearam as maiores.
Uma das mais grandes chama-se UY Scuti e é uma estrela supergigante vermelha. Seu tamanho é 1.708 vezes o do Sol e, se o colocássemos em seu lugar, engoliria tudo antes da órbita de Saturno.
Há uma grande quantidade de material interplanetário viajando em nosso sistema solar, a maior parte dele gira ao redor do Sol, completando órbitas, formando o que é conhecido como Cinturão de Asteroides.
Porém, fora deste cinturão também existem os restos de cometas. Boa parte cai na Terra a cada ano, cerca de 40.000 toneladas, segundo estimativas da NASA. Felizmente, a maioria está em forma de poeira.
Este ambiente é tão frio que não permite que nenhum organismo viva ali. Estamos falando da Nebulosa do Bumerangue, uma nuvem de gás e poeira em expansão que tem uma temperatura de -273,15 °C.
Batizado de 55 Cancri-e, trata-se de um planeta cuja composição é 33% de diamante puro. Levando em conta que tem o dobro do tamanho do terreno, acredita-se que valeria 27 quintilhões de dólares.
Os buracos negros têm densidade infinita. Esta é uma das curiosidades mais intrigantes do Universo, pois se formam com o colapso de estrelas 20 vezes maiores que o Sol. São uma singularidade no espaço.
Dizemos que eles têm um ponto de massa e volume infinitos, portanto sua gravidade é tão alta que nem mesmo a luz escapa deles. Nesse sentido, os astrônomos acreditam que o TON 618 é o maior buraco negro supermassivo já identificado, localizado na constelação de Canes Venatici.
Além disso, estima-se que ele tenha uma massa de 66.000 milhões de massas solares e um diâmetro de 2.600 unidades astronômicas, o que equivaleria a viajar durante 15 dias à velocidade da luz para chegar ao outro lado deste objeto.
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