7 vícios de linguagem que você precisa evitar em redações

Fique ligado nos vícios de linguagem que todo concurseiro deve evitar cometer na redação de um certame.

Você já parou para pensar na importância das palavras que usamos todos os dias?

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Desde os pequenos deslizes na pronúncia até as armadilhas da ambiguidade, os vícios de linguagem podem minar a nossa comunicação, seja em uma entrevista de emprego ou na redação de um concurso público.

Por isso, elaboramos essa matéria que selecionou sete vícios de linguagem que todo concurseiro precisa evitar na hora de redigir a redação de um certame. Acompanhe-nos até o fim da leitura e conheça aqueles que costumam ser mais cometidos por aí. 

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O que são vícios de linguagem? 

Podemos dizer que são padrões inadequados ou imperfeições na maneira como as pessoas usam a linguagem para se comunicar umas com as outras.

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Eles podem ocorrer em diversos níveis e prejudicar a clareza, a precisão e a eficácia da comunicação no dia a dia.

Conheça sete vícios de linguagem bastante comuns:

1. Barbarismo

É caracterizado pelo uso incorreto de palavras ou expressões estrangeiras em detrimento das equivalentes na língua nativa, resultando em uma linguagem menos clara, o que dificulta a compreensão e prejudica a comunicação eficaz. 

Exemplo: 

  • Vou passar o fim de semana fazendo um brainstorm sobre o novo projeto. (“brainstorm”, uso de um termo estrangeiro em vez de “reunião de ideias” ou “sessão de criatividade”).

2. Cacografia

Termo usado para descrever erros ortográficos em geral. Refere-se à escrita incorreta das palavras, seja por desconhecimento das regras gramaticais, descuido ou falta de conhecimento.

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A cacografia pode incluir trocas ou adições de letras nas palavras, bem como o uso incorreto de acentos e sinais de pontuação

Exemplo:

  • Maria não teve nenhum tipo de concideração por Edvaldo. ( o correto seria “consideração”).

3. Solecismo

Refere-se a um erro de sintaxe ou construção gramatical que resulta em uma frase ou expressão linguisticamente incorreta. Essas falhas podem ser de concordância, de regência verbal ou nominal e até uso inadequado de pronomes. 

Exemplos: 

  • “Os menino corre” em vez de “Os meninos correm”;
  • “Preciso de ajudá-lo” em vez de “Preciso ajudá-lo”.

4. Arcaísmo 

Esse vício de linguagem nada mais é do que o uso de palavras, expressões ou estruturas linguísticas que caíram em desuso ou que são consideradas antiquadas em relação ao idioma atual.

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Esses termos podem ter sido comuns no passado, mas atualmente são pouco utilizados na comunicação cotidiana.

Exemplos: 

  • O mancebo (jovem rapaz) galanteou a dama;
  • O ladrão foi colocado no calabouço (prisão).

5. Cacofonia

A cacofonia ocorre quando a combinação de sons em uma frase ou expressão produz um efeito desagradável aos nossos ouvidos.

Isso geralmente acontece quando as palavras que têm sílabas ou sons semelhantes estão na mesma frase, resultando em uma dissonância auditiva.

Exemplos

  • O rato roeu a roupa do rei de Roma;
  • Na casa do Chico tinha um chuveiro chinê;
  • A rica aranha rica;
  • Por conta de sua desatenção, Emanuel esqueceu o feijão no fogo (a junção de “por conta” resulta no som de “porco”).

6. Eco

É a repetição desagradável de terminações iguais ou muito semelhantes de palavras ou sílabas em uma frase. Isso pode resultar em uma sonoridade desarmônica ou sensação de redundância na linguagem.

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Exemplos:

  • O vento sopra e sopra forte;
  • A chuva cai e cai incessante;
  • O sino toca e toca alto.

7. Ambiguidade

Esse vício de linguagem ocorre quando uma frase ou expressão pode ser interpretada de mais de uma maneira, resultando em diferentes interpretações.

A ambiguidade, que pode ser intencional ou não, acontece devido à estrutura da frase, ao uso de palavras com múltiplos significados e à falta de clareza na referência de pronomes.

Exemplos: 

  • Vi a moça com a blusa vermelha (essa frase pode ser ambígua, pois não ficou claro se a moça estava usando a blusa vermelha ou se foi a pessoa que a viu que estava usando uma blusa vermelha);
  • Ela disse que ama Maria mais do que você (não está claro se “você” se refere à pessoa com quem “ela” está falando ou a Maria, criando uma ambiguidade sobre quem é mais amado).
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