Para se manter à frente da concorrência e garantir uma competitividade no mercado de trabalho, é necessário acompanhar o que está acontecendo com as profissões atualmente. Diante das transformações em curso por conta das constantes inovações e a adesão a novas tecnologias, existem 7 tendências profissionais que estão bombando na internet.
Sobretudo, são transformações na cultura organizacional e na mentalidade corporativa de funcionários e empregadores. Neste caso, contemplam tanto a luta por remunerações melhores quanto as ondas recentes de demissões em grandes companhias. Saiba mais informações a seguir:
7 tendências profissionais que bombam na internet
1) Act your wage (“trabalhe em proporção ao seu salário”)
Semelhante à expressão “act your age” (“aja de acordo com a sua idade”), essa tendência refere-se ao ato de trabalhar conforme o salário que é pago para cada funcionário. Dessa maneira, estimula os profissionais a não acumularem responsabilidades ou agirem de maneira proativa quando não recebem o suficiente para isso.
Basicamente, é uma mudança de atitude decorrente dos salários insuficientes, acúmulo de funções e redução das equipes em diversas companhias. Portanto, esse mote orienta que os profissionais realizem somente o que está previsto em seus contratos, ou então em proporção ao valor que recebem por aquela atividade.
2) Quiet hiring (“promoção silenciosa”)
A contratação ou promoção silenciosa refere-se ao movimento de atribuir mais tarefas, funções ou responsabilidades aos profissionais dentro da equipe, sem formalizar uma promoção ou alterar o salário. A depender da empresa, essas mudanças são verbalizadas como uma recolocação, mudança de equipe ou até procedimento temporário decorrente da demissão de outros funcionários.
Contudo, no final das contas, o funcionário acaba acumulando responsabilidades sem receber mais por isso, com benefícios que não atendem as suas necessidades e até mesmo sem autoridade na hierarquia. Comumente, isso acontece nas empresas que tiveram demissões em massa, e precisam distribuir as atividades entre os funcionários remanescentes.
3) Quiet quitting (“demissão silenciosa”)
Apesar da demissão silenciosa ter se tornado uma tendência, muitos profissionais criticam a colocação de que essa ação seria uma forma de se demitir. Em resumo, o quiet quitting refere-se a fazer o mínimo possível no próprio cargo, o que pode levar à demissão ou dispensa.
Porém, para alguns trabalhadores, agir consoante a designação do cargo e dos contratos não é uma forma de demissão, principalmente quando não há valorização por parte da empresa. Semelhante ao act your wage, essa prática incentiva os funcionários a cumprirem as suas responsabilidades sem procurar mais trabalho.
4) Resenteeism (“permanência por ressentimento”)
A permanência por ressentimento se refere à escolha dos profissionais em continuar em carreiras em que não encontram satisfação por medo de tentar uma recolocação, uma vez que o mercado de trabalho é instável. Desse modo, preferem a estabilidade de um trabalho infeliz do que o risco do desemprego.
5) Quiet firing (“dispensa silenciosa”)
A dispensa silenciosa é um comportamento dos empregadores que escolhem ignorar os funcionários improdutivos do que demiti-los. Com isso, estimulam que os profissionais solicitem a dispensa por conta própria para não ter que lidar com a carga burocrática envolvida em uma demissão.
Além da indiferença no cotidiano, em alguns casos, a dispensa silenciosa acompanha um comportamento grosseiro, pressão desnecessária, cobranças desproporcionais e outras atitudes que motivem a saída do funcionário.
6) Shift shock (“desilusão da mudança”)
A desilusão da mudança acontece quando você começa em um novo trabalho e descobre que não é o que você esperava. Em específico, é uma tendência que contempla o sentimento de arrependimento ou infelicidade que os novos funcionários podem sentir quando o trabalho é diferente do que eles pensaram no processo de contratação.
7) Boomerang employee (“funcionário bumerangue”)
O funcionário bumerangue é aquele membro da equipe que deixa a empresa e retorna depois de um tempo, entrando e saindo do cargo diversas vezes ao longo da carreira. Em alguns casos, pode fazer parte da companhia há anos, mas acaba saindo por conta de problemas com a empresa e, ainda assim, retoma o cargo depois de um período.