7 países em que a poligamia é permitida e você não sabia

A poligamia é uma prática regulamentada e com regras específicas nas nações onde se autoriza esse tipo de união conjugal.

A poligamia define a união conjugal de uma pessoa com várias outras, mas é uma prática rara na maioria dos países ocidentais. Apesar disso, existem algumas nações em que a poligamia é permitida e você não sabia.

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No geral, essas nações autorizam esse tipo de instituição matrimonial com reconhecimento civil e por lei devido a influências religiosas ou culturais específicas.

No entanto, nem todo país utiliza a mesma política quando o assunto é poligamia. Entenda mais a seguir.

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Quais são os países que permitem a poligamia?

  1. Afeganistão;
  2. Arábia Saudita;
  3. Catar;
  4. Emirados Árabes Unidos;
  5. Iêmen;
  6. Malásia;
  7. Sudão.

Por que alguns países permitem a poligamia?

1. Cultura e tradição

Na sociedade desses países, a poligamia é vista como uma prática tradicional que está presente há séculos. Portanto, faz parte da cultura e da identidade nacional, sendo inclusive muito comum existirem famílias com gerações de práticas poligâmicas.

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Mas se engana quem acha que essa cultura é simples assim. Na Arábia Saudita, por exemplo, é necessário que o homem comprove que consegue sustentar suas múltiplas esposas e conceder-lhes boa qualidade de vida em situação de igualdade.

Já na Malásia, é preciso obter uma permissão formal em um tribunal para proceder com uma relação poligâmica. Posteriormente, o matrimônio fica registrado e documentado, como acontece nas nações monogâmicas do mundo.

2. Religião

Existem algumas religiões, como o Islã, que autorizam aos fiéis a prática da poligamia, mas existem condições específicas. Isso porque o Alcorão estabelece como esse tipo de relação deve se dar.

Na escritura sagrada, está estipulado que o homem que se casar com várias mulheres deve tratá-las com justiça e igualdade, oferecendo não somente o apoio financeiro como o emocional. E isso se estende aos filhos que esse homem tem com elas.

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O Alcorão também define como limite máximo de esposas até quatro casamentos simultâneos. É necessário haver o consentimento da esposa para que se busque uma relação poligâmica.

E depois, se o marido quiser expandir a relação, é necessário obter o consentimento das outras esposas, porque a partir daí se forma uma unidade familiar na visão religiosa. Também existe um outro princípio importante, que é o da necessidade.

No Islã, a poligamia é permitida nos casos de necessidade ou benefício.

Por exemplo, quando a primeira esposa não pode ter filhos ou o novo casamento é uma forma de proteger viúvas, ou órfãos, e até quando a nova esposa está em uma situação de vulnerabilidade.

3. Estabilidade econômica

Em algumas sociedades, a poligamia é um símbolo de riqueza e status.

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Como na maioria das nações é necessário que o homem comprove a capacidade de sustentar financeiramente todas as suas esposas, ter múltiplos casamentos demonstra grande poder aquisitivo.

No mais, os casamentos são vistos como maneira de gerar qualidade de vida também para a família das esposas. Em muitos casos, o status social da família é elevado, com melhores oportunidades e mais acesso na comunidade local.

Já nas comunidades agrárias ou rurais, a poligamia é um instrumento de segurança financeira para mulheres e crianças. Isso porque se tornam dependentes de um homem, e assim não precisam trabalhar ou estar no mercado de trabalho.

4. Estratégia religiosa ou política

Existem nações que ainda utilizam o casamento como ferramenta política, como para manter o apoio de um grupo ou a influência em uma comunidade religiosa. Para isso, são feitos acordos entre líderes, incluindo matrimônios e formação de família.

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Portanto, a poligamia funciona como um instrumento de manutenção do poder e da influência, pois aceitar uma esposa é uma maneira de manter ou formar uma aliança. Isso varia de acordo com o cenário político de cada região e cada família.

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