7 músicas que cantamos errado sem ao menos perceber

Muitas canções permanecem como clássicos da música brasileira, porém nem sempre as cantamos de forma correta.

Todos nós temos uma música favorita que cantamos à nossa maneira. No entanto, há momentos em que, ao examinar a letra mais de perto, descobrimos que a pronunciamos incorretamente por anos a fio. 

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Inclusive, podemos encontrar na internet várias dessas interpretações equivocadas. Então, para você não passar vergonha na hora de soltar a voz, confira as versões corretas dessas músicas que muita gente cantou errado a vida inteira.

7 músicas que todo mundo cantou errado ao menos uma vez

1. “Oceano” de Djavan

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“Oceano” de Djavan é uma obra-prima que utiliza metáforas complexas para descrever a profundidade do amor. 

Contudo, a linha "amar é um deserto e seus temores" é frequentemente mal interpretada como "AMARELO deserto e seus tremores", alterando completamente o significado poético pretendido pelo artista.

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2. “Alagados” de Os Paralamas do Sucesso

"Alagados", um clássico dos Paralamas do Sucesso, é um marco do rock brasileiro que mescla reggae e ska, ritmos que marcaram os anos 80. 

A música faz referência a Trenchtown, uma favela da Jamaica que foi lar de lendas como Bob Marley e Peter Tosh.

O refrão da música celebra Trenchtown, mas muitos no Brasil, distantes da realidade jamaicana, acabaram adaptando a letra com termos de sonoridades semelhantes ou até mesmo inventados. 

Assim, o refrão original de "Alagados" foi reinventado em diversas versões criativas pelos fãs, que substituíram "Trenchtown" por expressões como "free style", "Flintstones", "sem sal", "cristal", entre outras, causando uma reação até engraçada por quem escuta.

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3. “Noite do Prazer” de Cláudio Zoli 

Em “Noite do Prazer”, Cláudio Zoli presta homenagem ao icônico B.B. King, mas a menção ao "blues, tocando B.B. King sem parar" foi mal-interpretada e se tornou "trocando de biquíni sem parar".

A título de curiosidade, B.B. King, cujo nome verdadeiro é Riley Ben King, foi um renomado guitarrista e cantor americano, considerado uma figura central no desenvolvimento do blues. 

O artista nasceu em 16 de setembro de 1925 no estado de Mississippi (EUA), e faleceu em 14 de maio de 2015, em Las Vegas, Nevada.

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King foi uma grande influência para músicos populares de diversos gêneros e nacionalidades.

4. “Malandragem” de Cássia Eller

“Malandragem” de Cássia Eller é uma canção emblemática que traz uma mensagem sobre transformações pessoais.

A frase "Quem sabe o príncipe virou um chato" foi muitas vezes cantada de forma equivocada como "Quem sabe o príncipe virou um sapo", uma variação que mantém o tema de desilusão, embora distorça as palavras originais.

5. “Mulher de Fases” dos Raimundos 

“Mulher de Fases” dos Raimundos é um hino de identidade, mas a linha "meu namoro é na folhinha" foi erroneamente substituída por "meu namoro é na FOLIA", uma versão que sugere uma perspectiva mais festiva ao romance do que a intenção original.

6. “Como Nossos Pais” de Elis Regina

“Como Nossos Pais” de Elis Regina é uma reflexão introspectiva sobre a vida e o amor.

O verso "Mas é você que ama o passado e que não vê" foi mal interpretado como "Mas é você que é MAL PASSADO e que não vê", uma audição errônea que confunde o significado da música.

7. “Não Me Deixe Só” de Vanessa da Mata

Por fim, a música "Não Me Deixe Só" de Vanessa da Mata é uma expressão poética de vulnerabilidade e medo da solidão. 

A letra original "Não me deixe só/ Eu tenho medo do escuro/ Eu tenho medo do inseguro/ Dos fantasmas da minha voz" foi lançada em 2002 e rapidamente se tornou um dos maiores sucessos da cantora.

Curiosamente, a canção sofreu uma transformação criativa nas mãos do público.

A linha "Dos fantasmas da minha voz" é frequentemente alterada para "Dos fantasmas da minha avó", uma mudança que introduz uma nova dimensão de interpretação, talvez adicionando um toque de humor ou nostalgia à canção original. 

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