Se você tem prazer na leitura de livros diversos, mantém uma rotina de exercícios físicos e adora viajar, é possível que seu nível de inteligência esteja acima da média.
Estudos científicos apontam que esses hobbies nos tornam mais inteligentes. Entretanto, estes não são os únicos passatempos que podem indicar um QI alto.
Confira outros a seguir, que você pode adotar para aprimorar suas habilidades cognitivas.
7 hobbies que pessoas inteligentes costumam praticar
1. Meditar
Pesquisas realizadas por instituições renomadas, como a Universidade de Harvard, revelam que a prática da meditação pode induzir alterações na estrutura do cérebro.
O estudo em questão evidencia mudanças significativas na espessura cortical, especialmente no hipocampo, região cerebral essencial para o gerenciamento de processos de aprendizado e memória.
Regularmente, pessoas que meditam demonstram um potencial incremento nessas capacidades cognitivas, sugerindo um aprimoramento da inteligência.
2. Tocar um instrumento musical
Tocar instrumentos musicais é benéfico para o cérebro, envolvendo o sistema nervoso central e periférico, além de estimular a função executiva e a percepção sensorial.
À medida que envelhecemos, este órgão tende a diminuir em tamanho e volume, afetando diretamente a saúde mental.
Com efeito, a prática de instrumentos musicais pode ser uma estratégia eficaz para combater esses efeitos, retardando a degeneração celular e mantendo a mente ágil.
Isso é corroborado por um estudo de 2017 da Universidade de Montreal, que destacou que o treinamento musical potencializa os processos multissensoriais do cérebro, resultando em uma diminuição notável no tempo de reação diante de estímulos multissensoriais.
3. Viajar
Uma pesquisa com alunos de universidades alemãs avaliou as diferenças cerebrais entre estudantes que viajaram e aqueles que não saíram de suas cidades.
Foram medidos os níveis de extroversão, complacência, consciência, neuroticismo e abertura a novas experiências.
Os viajantes, ao retornarem, notaram melhorias significativas em sua personalidade, enquanto os que permaneceram não observaram tais mudanças.
As alterações nos viajantes incluíram um aumento na habilidade de socializar, na consciência, na complacência e na disposição para novas experiências após mais de um ano na estrada.
4. Dançar
Um estudo significativo do New England Journal of Medicine, que monitorou idosos por mais de duas décadas, revelou que a prática constante de dança diminuiu o risco de demência em 76%, uma taxa duas vezes maior do que a associada à leitura.
Além disso, outra pesquisa publicada na Current Alzheimer Research confirmou que terapias baseadas em dança aprimoram as funções cognitivas de pacientes com demência.
5. Se exercitar
Em um estudo da Universidade de Illinois, 59 idosos foram divididos em dois grupos: um realizou exercícios aeróbicos e o outro, alongamentos e tonificação, ambos por seis meses.
Os resultados mostraram que o grupo aeróbico teve um aumento na massa cerebral frontal, melhorando funções como atenção e memória, reforçando a ideia de que a saúde física influencia positivamente a saúde mental.
6. Ler
A leitura é uma atividade que enriquece a inteligência de múltiplas formas. Um estudo de 2013 ressaltou que imergir em histórias de ficção aguça a inteligência emocional, pois ao se envolver com personagens distintos e suas jornadas pessoais, você desenvolve maior empatia.
Já para estimular o raciocínio analítico, é aconselhável a leitura de obras de não-ficção, como manuais e livros de autoajuda.
Esses materiais podem expandir sua criatividade e aprimorar suas habilidades para enfrentar desafios tanto práticos quanto teóricos.
7. Jogar videogame
Por fim, se você curte jogos eletrônicos, saiba que os videogames podem ser aliados valiosos na saúde do cérebro.
Pesquisas de 2014 apontam que jogadores regulares apresentam uma memória superior em comparação aos que não jogam. Jogos de ação, em particular, parecem fortalecer essa faceta cognitiva.
Estudos adicionais, incluindo um de 2013, indicam que jogar videogames potencializa a habilidade de resolver problemas.
Além disso, foi ressaltado que jovens de 12 anos que dominam tecnologias emergentes tendem a se destacar em atividades criativas convencionais, como pintura e escrita, mais tarde na vida.