Por anos, pesquisadores têm se dedicado a investigar a felicidade, e suas descobertas revelam os diversos fatores que influenciam esse sentimento em cada indivíduo.
Curiosamente, eles perceberam que este estado não depende exclusivamente de coisas materiais, como riqueza e bens.
Na verdade, a ciência afirma que a satisfação advém de práticas internas que fomentam o bem-estar emocional, e que essas formas de sentir mais feliz e realizado no dia a dia são simples e podem ser adotadas por qualquer pessoa.
7 truques comprovados que o ajudarão a ser mais feliz
1. Rir mais
Estudos científicos têm demonstrado que o riso pode ser um eficaz combatente de emoções negativas, ansiedade e estresse.
O riso tem sido associado à redução dos níveis de cortisol e adrenalina, além de estimular a liberação de betaendorfinas, capazes de atenuar a dor.
Inclusive, um artigo de 2015 publicado no Journal of Alternative and Complementary Medicine, indica que a terapia do riso pode auxiliar na melhoria da depressão e do humor negativo em pacientes oncológicos.
Portanto, para aqueles que são mais taciturnos, adotar o hábito de rir pode ser um passo positivo em direção à felicidade.
2. Ser grato
Apreciar e ser agradecido pelas coisas positivas em nossa vida pode influenciar grandemente nosso estado emocional.
Um estudo de 2005 conduzido por Martin Seligman, do Centro de Psicologia Positiva da Universidade da Pensilvânia, comprova isso.
A pesquisa indica que o simples ato de registrar diariamente três aspectos pelos quais somos gratos, e as razões de sua ocorrência, pode resultar em um aumento sustentável da felicidade e uma redução dos sintomas de depressão.
3. Apreciar a natureza
Pesquisas científicas reiteradamente apontam os benefícios de se passar tempo em ambientes naturais para a saúde física e mental.
Por exemplo, um estudo realizado em 2011 comparou indivíduos que viviam em áreas florestais no Japão com aqueles em ambientes urbanos, constatando que os primeiros apresentaram níveis reduzidos de cortisol e frequência cardíaca.
Além disso, uma revisão de trabalhos anteriores concluiu que o contato com a natureza pode melhorar a autoestima e o humor, especialmente em pessoas com depressão.
4. Acordar cedo
A ciência também afirma que acordar cedo pode estar associado a uma vida mais feliz e saudável, especialmente para indivíduos naturalmente inclinados a serem notívagos.
Estudos sugerem que pessoas que acordam cedo tendem a ser mais felizes e otimistas, em contraste com os notívagos, que podem ter uma predisposição ao pessimismo e à depressão.
Contudo, os autores destacam que a complexidade dessas questões envolve fatores genéticos que influenciam as preferências de sono e rotina.
5. Socializar e ter conversas profundas
A felicidade pode ser ampliada através de interações sociais significativas. Uma análise de conversas entre 80 pessoas, ao longo de quatro dias, revelou que um maior bem-estar está ligado ao fato de ter passado menos tempo sozinho e conversando mais com outras pessoas.
Além disso, o estudo constatou que esse sentimento é ainda mais acentuado quando as conversas são de natureza profunda e significativa.
Os resultados sugerem que uma vida feliz é mais social e engajada em interações substanciais do que em isolamento ou em trocas superficiais.
6. Gastar dinheiro com experiências em vez de coisas
Investir em experiências de vida é frequentemente associado a um aumento na felicidade em comparação com a aquisição de bens materiais.
Um estudo publicado no Journal of Positive Psychology revelou que consumidores tendem a gastar mais em produtos do que em experiências, possivelmente devido à percepção de maior controle sobre o gasto e a avaliação do valor do dinheiro.
No entanto, os participantes do estudo relataram um maior bem-estar após investir em experiências, sugerindo que, apesar da tendência inicial, as experiências proporcionam uma satisfação mais duradoura.
7. Ajudar os outros
As áreas cerebrais ativadas pelo prazer também são estimuladas pelo altruísmo, sugerindo que doar pode ser tão gratificante quanto receber.
Isso foi mostrado em uma pesquisa divulgada pelo Journal of Happiness Studies. No experimento, indivíduos que compraram presentes para outras pessoas relataram sentir-se significativamente mais felizes do que aqueles que compraram para si.
Além disso, os autores ressaltam que contribuir com o bem-estar alheio, dedicando cerca de 100 horas anuais, ou duas horas semanais, pode ser o ideal para experimentar esses benefícios.