A familiaridade com esses erros comuns é o primeiro passo para escrever em inglês com mais confiança e precisão.
Aprender um novo idioma é um processo gratificante, mas também repleto de desafios. Nesse sentido, para os brasileiros, dominar o inglês pode ser particularmente difícil devido às diferenças significativas que apresenta em relação ao português.
Desde a estrutura gramatical até o uso de tempos verbais, há várias armadilhas ao longo do caminho.
Ao identificar os erros mais comuns, podemos desenvolver estratégias para superá-los, melhorando assim a fluência e a competência no inglês como segunda língua.
Falsos cognatos são palavras que se assemelham ao português na escrita, mas divergem em significado, levando frequentemente a equívocos. Confira alguns exemplos:
Outro obstáculo na aprendizagem de idiomas é a tradução literal, que muitas vezes resulta em perda de significado ou até mesmo em uma interpretação completamente equivocada.
Tomemos como exemplo a sentença: "Paul gets on the bus at ten o'clock". Se traduzirmos cada palavra isoladamente, obteríamos algo como "Paulo pega sobre o ônibus no dez horas", o que não faz sentido.
O correto seria entender que "Paulo pega o ônibus às dez horas". Isso ressalta a importância de captar o contexto e minimizar o uso da tradução direta.
Para expressar posse em inglês, utilizamos o verbo 'have', como em "I have a cat" (Eu tenho um gato); para indicar existência, empregamos o verbo 'to be', por exemplo, "In my city there are many parks" (Na minha cidade há muitos parques); e para adjetivos que descrevem estados emocionais, como 'afraid', também recorremos ao verbo 'to be', como em "I am afraid of the dark" (Eu tenho medo do escuro).
É importante notar que, embora em português frequentemente usemos o verbo 'ter' nestas situações, no inglês, a escolha do verbo 'have' não é uma regra geral e depende do contexto.
A escolha incorreta de preposições é um erro comum, com "in", "on", "to", "for", "of", "at", "with", "about", "from" e "by" sendo frequentemente mal utilizadas.
Por exemplo, "at", "on" e "of" são muitas vezes empregados erroneamente para locais, quando "in" seria apropriado.
O mesmo ocorre com períodos de tempo. As preposições variam conforme o contexto, e memorizar frases como "look at" ou "good at" pode ajudar a evitar confusões e melhorar a precisão no uso do inglês.
A dupla negação em inglês, como em "I did not do nothing" ou "I will not go nowhere", é gramaticalmente incorreta, pois duas negativas resultam em uma afirmação.
Em contextos formais, deve-se usar termos como "anything" ou "anywhere" em vez de "no" ou "nowhere". Por exemplo, "I didn’t do anything" ou "I won’t go anywhere".
Em português, as traduções são equivalentes, mas é essencial entender a estrutura do inglês para evitar esses erros.
Assim como no português, os verbos em inglês dividem-se em regulares e irregulares. Desse modo, é preciso ter atenção para não conjugá-los todos como se fossem regulares, pois muitos não seguem essa regra.
Alguns verbos regulares no passado simplesmente adicionam "ed" ao final (por exemplo, "talk" vira "talked", "work" se torna "worked").
No entanto, existe uma série de verbos irregulares que mudam completamente sua forma no passado, como "go", que se torna "went", e "eat", que se transforma em "ate".
Por fim, na língua inglesa, é comum que os adjetivos precedam os substantivos. Por exemplo, temos "girl" que é um substantivo e significa "garota", e "pretty", que é um adjetivo e significa "linda".
Assim, ao construir uma frase, o adjetivo é colocado antes do substantivo, resultando em: "She is a pretty girl" (Ela é uma garota linda).
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