6 características de quem se sente realizado ao ajudar outras pessoas

Pessoas que se sentem realizadas ao ajudar os outros demonstram características que fortalecem relacionamentos e promove bem-estar pessoal.

Quem se sente realizado ao ajudar os outros costuma encontrar alegria em gestos simples do dia a dia. Essas pessoas não buscam reconhecimento, mas sim a satisfação de ver alguém melhor por causa de sua ação.

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Elas acreditam que pequenos gestos podem fazer a diferença e se dedicam a apoiar quem está ao seu redor. Muitas vezes, essa realização vem de escutar, orientar ou apenas estar presente quando necessário.

Essa forma de viver traz leveza e significado, transformando tanto quem ajuda quanto quem é ajudado. Dito isso, confira seis traços comuns dessas pessoas e entenda como essa troca pode ser benéfica para todos.

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Essas qualidades beneficiam quem recebe ajuda, bem como trazem satisfação e propósito a quem pratica a generosidade. Foto: Reprodução / Pexels

1. Elas são felizes

Praticar atos de gentileza e ajudar outras pessoas está associado à autorrealização e ao bem-estar eudaimônico, que se concentra na realização do potencial e no significado da vida.

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De acordo com uma meta-análise publicada no “Psychological Bulletin“, comportamentos pró-sociais, como altruísmo e compaixão, estão ligados a uma sensação de propósito e satisfação interior.

O estudo, que analisou 201 pesquisas com mais de 198.000 participantes, revelou que ajudar informalmente (como auxiliar um vizinho) tem um impacto mais significativo no bem-estar do que ações formais (como voluntariado), possivelmente por fortalecer conexões sociais de maneira espontânea.

2. Elas são positivas

Pessoas que se sentem realizadas ao ajudar os outros tendem a manter uma visão otimista da vida, enxergando oportunidades mesmo em desafios.

Como demonstrado no estudo de Fredrickson, a psicologia positiva revela que emoções como felicidade e esperança não apenas melhoram o bem-estar individual, mas também prolongam a vida. Essa mentalidade atrai naturalmente os outros, criando um ciclo de apoio mútuo.

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Além disso, a positividade dessas pessoas é catalisadora de ambientes acolhedores. Fredrickson destaca que emoções positivas ampliam repertórios de pensamento e ação, facilitando conexões sociais mais profundas.

3. Elas são receptivas

Indivíduos realizados ao ajudar os outros são caracterizados por uma abertura a novas perspectivas, como aponta uma meta-análise publicada no “Journal of Personality Assessment“.

Essa disposição para ouvir e aprender permite que se conectem com pessoas diversas, adaptando-se a diferentes contextos e necessidades.

A abertura à experiência está ligada a maior criatividade e flexibilidade, traços que facilitam soluções inovadoras para problemas alheios.

O estudo ainda mostra que essa característica promove aceitação e reduz julgamentos, fortalecendo vínculos. Pessoas com mente aberta são mais propensas a entender dilemas alheios sem preconceitos, criando espaços seguros para diálogo.

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4. Elas são gratas

A prática da gratidão é um traço marcante nessas pessoas. Elas não apenas reconhecem os benefícios recebidos, mas os expressam de modo a fazer os outros se sentirem valorizados.

Um estudo publicado no “The Journal of Positive Psychology” revela que a gratidão está ligada ao “reenquadramento positivo” – a habilidade de transformar experiências negativas em aprendizados –, o que fortalece a resiliência e o senso de propósito coletivo.

5. Elas são empáticas

Pessoas que se sentem realizadas ao ajudar outras pessoas demonstram alta capacidade de empatia, ou seja, conseguem se colocar no lugar do outro e compreender suas emoções e necessidades.

Essa característica é frequentemente associada a experiências de vida adversas, que as tornam mais sensíveis ao sofrimento alheio.

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Segundo uma pesquisa de 2016, indivíduos que passaram por dificuldades tendem a desenvolver maior compaixão, o que os motiva a agir de forma pró-social.

A empatia, portanto, não só os leva a reconhecer a dor dos outros, mas também os impulsiona a tomar ações concretas para aliviá-la.

6. Elas reconhecem os próprios erros

Indivíduos que costumam ajudar os outros também tendem a reconhecer e admitir seus próprios erros, demonstrando humildade e abertura para o crescimento pessoal.

De acordo com uma investigação de 2014, pessoas com uma “teoria incremental” da personalidade — que acreditam que podem mudar e melhorar — são mais propensas a aceitar responsabilidade por suas ações.

Essa disposição para pedir desculpas e corrigir falhas fortalece os relacionamentos e facilita a reconciliação, tornando-as mais eficazes em suas interações sociais.

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