6 características de pessoas extremamente maduras, conforme a Ciência

As características comuns de pessoas extremamente maduras foram estudadas por cientistas do mundo inteiro.

A maturidade vai além de não agir como uma pessoa infantil, pois envolve algumas características associadas à socialização e inteligência emocional. Nesse contexto, estudos científicos elencaram as 6 características de pessoas extremamente maduras.

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Se você conseguir se identificar com essas características, pode se considerar uma pessoa madura e se ver dessa forma. Além disso, é uma boa maneira de descobrir pontos de melhoria pessoal. Entenda mais a seguir e conheça os estudos.

6 características de pessoas extremamente maduras

1. São generosos

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Uma pesquisa da Universidade de Zurique mostrou que aqueles que se preocupam com o bem-estar dos seus semelhantes são mais felizes do que aqueles que se concentram apenas no seu próprio progresso. Além disso, também está ligada ao comportamento social.

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Basicamente, o nível de generosidade também indica a forma como a pessoa se relaciona com os demais e como é enxergada por consequência. Dessa maneira, é mais do que um gesto para o outro, mas também uma forma de cultivar boas relações.

E aqui, a generosidade vai além de práticas de caridade e doação de dinheiro. Os cientistas estudaram ações simples, desde segurar a porta do prédio para outra pessoa entrar até ajudar um desconhecido a carregar algo pesado.

2. São realistas

Um estudo publicado na revista Psychology and Aging descobriu que os adultos mais velhos eram mais propensos a avaliar suas habilidades com precisão do que os adultos mais jovens. E essa habilidade está relacionada à maturidade.

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Os autores do estudo sugeriram que isso pode ser devido ao fato de que os adultos mais velhos acumularam mais experiência de vida. Portanto, são mais capazes de avaliar com precisão suas próprias capacidades.

Embora a maturidade e o realismo sejam frequentemente associados, a relação entre os dois conceitos é complexa e ainda está sendo explorada pela pesquisa científica.

3. Têm autocontrole elevado

O autocontrole também é uma habilidade relacionada à experiência e maturidade. Um estudo publicado na revista Nature utilizou imagens cerebrais para examinar as regiões do cérebro relacionadas ao autocontrole em adultos jovens e adultos mais velhos.

Os resultados mostraram que os adultos mais velhos apresentaram maior ativação em áreas do cérebro associadas à inibição de comportamentos impulsivos e à tomada de decisões complexas. Em comparação, os participantes mais jovens apresentaram ativações predominantemente na região cerebral responsável pelas emoções e reações imediatas.

4. Têm mais resiliência

Um estudo publicado na revista Personality and Social Psychology Bulletin investigou a relação entre maturidade psicológica e o uso de estratégias de enfrentamento em situações adversas.

Os resultados indicaram que indivíduos com maior maturidade psicológica utilizavam estratégias mais adaptativas e eficazes para lidar com o estresse.

Embora esses estudos sugiram uma associação entre maturidade e resiliência, é importante considerar que essa relação não é causal. Diversos fatores podem influenciar a resiliência de um indivíduo, como experiências de vida e o suporte social.

5. São mais pacientes

Um estudo publicado na revista Journal of Personality and Social Psychology examinou os mecanismos subjacentes à relação entre maturidade e paciência.

Os autores sugeriram que indivíduos mais velhos podem ter desenvolvido maior controle emocional e perspectiva temporal.

Na prática, isso permite que esses indivíduos adiem gratificações imediatas em favor de objetivos a longo prazo. A pesquisa também mostrou que a relação entre maturidade e paciência não é linear.

6. Têm mais empatia

A empatia, a capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos dos outros, é frequentemente associada à maturidade. Neste estudo, foi analisada a relação entre idade e empatia.

Os resultados indicaram que indivíduos mais velhos apresentaram maior capacidade de se colocar no lugar dos outros e compreender suas emoções, demonstrando maior empatia em comparação a adultos mais jovens.

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