Não há uma maneira única de saber quanto tempo cada colchão realmente durará, mas é preciso ficar atento aos sinais de que é hora de trocá-lo.
A maioria das pessoas troca os lençóis da cama a cada 10 a 14 dias, embora a recomendação seja fazê-lo semanalmente.
Além disso, é comum substituir o travesseiro a cada 6 meses ou mais. Mas como saber se chegou a hora de trocar o seu colchão?
A durabilidade deste item pode variar dependendo do material de fabricação e da forma como ele é utilizado. Um colchão de alta qualidade, bem cuidado, pode até durar até 10 anos.
Porém, existem alguns sinais de desgaste que você deve ficar atento, se quiser ter um sono saudável e confortável.
Dormir sem conforto não é nada agradável, e pode resultar em fadiga, dores e olhares cansados no dia seguinte.
Se isso está se tornando uma ocorrência frequente, talvez seja hora de considerar adquirir um colchão novo.
O conforto é subjetivo e varia de pessoa para pessoa. No entanto, com o passar do tempo, os colchões podem perder sua forma e apoio, afetando significativamente o bem-estar físico.
Inclusive, um estudo de 2009 revelou que colchões novos tiveram um impacto positivo na qualidade do sono, reduzindo dores nas costas e o estresse percebido pelos participantes.
Reações alérgicas também podem ser bons motivos para trocar de colchão, segundo um estudo publicado na revista PubMed.
Colchões antigos costumam abrigar ácaros, células mortas, pelos de animais de estimação e outras pequenas bactérias, que podem desencadear alergias indesejadas.
Dormir em colchões velhos também pode causar irritabilidade e letargia. Se você sofre de coriza, olhos lacrimejantes ou dor de cabeça frequente, os alérgenos presentes na sua cama podem ser a causa.
Sinais visíveis de desgaste são indicadores claros de que o seu colchão precisa ser substituído. Esses indícios podem incluir molas aparecendo na superfície do sono, rasgos ou flacidez no tecido.
Adicionalmente, se o seu colchão começar a cheirar mal, é uma boa ideia considerar a troca.
Ele pode adquirir odores desagradáveis por diversos motivos, como acúmulo de suor ou poeira ao longo do tempo, ou devido à ação do mofo e da umidade.
Pesquisas apontam que passamos um terço de nossas vidas dormindo. Nesse sentido, o objetivo principal do seu colchão é proporcionar uma noite de sono tranquila.
Se ele não está cumprindo essa função, talvez seja o momento certo para trocá-lo. Portanto, ao notar que você passa a noite toda se revirando e depois acorda sentindo-se irritado e cansado, considere investir em um colchão novo e de qualidade.
Se o seu colchão está começando a ceder, é um sinal claro de que você precisa de um colchão novo. A flacidez pode ocorrer quando as espirais enfraquecem ou quando a espuma viscoelástica perde sua forma.
Então, se você notar um formato corporal perceptível no colchão ou se ele não retornar rapidamente à sua aparência normal e plana após você se levantar, isso pode indicar que ele está flácido.
Outro ponto a ficar atento é o barulho que o colchão faz. Sons de rangidos e ruídos metálicos podem sugerir que o item precisa ser substituído.
Uma investigação conduzida em 2011, financiada pelo Sleep to Live Institute, entrevistou 128 pessoas saudáveis que não tinham distúrbios do sono.
Cada participante dormiu em sete colchões não identificados, cada um com um nível de firmeza diferente, durante um mês de cada vez.
Os pesquisadores avaliaram a “melhor” cama para cada pessoa com base em medições actígrafas do sono durante a noite (quanto menos movimento, melhor o sono), autorrelatos de fatores como dor e níveis de energia no dia seguinte, e o número de vezes que acordaram durante a noite.
No geral, cada colchão era o “melhor” para os indivíduos que sentiam-se mais descansados, tinham menos dores, moviam-se menos e acordavam com menos frequência durante a noite.
Isso demonstra que o local onde dormimos tem impacto, mesmo em um grupo de pessoas que já dormem bem.
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